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Google inicia integração do Waze ao Maps

Dois meses depois de adquirir o Waze, Google inclui informações sobre o trânsito fornecidas por usuários do app ao seu serviço de mapas

App Google Maps em iPhone: Google anunciou o início da integração de funções do app Waze ao seu serviço de mapas (PlaceIt/Reprodução EXAME.com)

App Google Maps em iPhone: Google anunciou o início da integração de funções do app Waze ao seu serviço de mapas (PlaceIt/Reprodução EXAME.com)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 15h17.

São Paulo – O Google oficializou na manhã desta terça-feira o início da integração das funções do app Waze, adquirido pela empresa em junho, ao seu serviço de mapas Google Maps. Agora, as informações sobre o trânsito no serviço do Google serão fornecidas pelos usuários do app, que não serão identificados pela empresa.

Além de notificações sobre trechos com lentidão, usuários do Maps terão acesso a ocorrência de situações que possam prejudicar o fluxo de veículos, como acidentes, enchentes ou obras, por exemplo.

Assim como o trânsito, a integração entre os dois apps é uma via de mão dupla. Em contrapartida das novidades no Maps, o Waze também traz surpresas para seus usuários.

O app israelense passa a contar com o Google Search, ampliando as possibilidades de busca dos usuários, e seu editor de mapas incluirá imagens de satélite e do Google Street View.

Segundo McCledon, as atualizações ao Maps estarão disponíveis no Maps para Android e iOS em países como Alemanha e França, além do Brasil, Argentina, Chile, Peru e Equador. As novidades do Waze também poderão ser aproveitadas por usuários de Android e iOS. Os dois apps são gratuitos.

Waze

Fundado em 2008, o app fechou o ano passado com mais de 36 milhões de usuários e 90 milhões de notificações. Os números atraíram as atenções do Google que, em junho de 2013, deu o seu lance e oficializou a aquisição do Waze.

De acordo com relatos, o serviço foi comprado pela gigante de Mountain View por mais de 1 bilhão de dólares. Para se ter uma ideia do tamanho do negócio, o montante é superior ao que o Facebook pagou pelo consagrado Instagram no ano passado.

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