Tecnologia

Google fecha o Labs para se dedicar a "projetos mais importantes"

Google Labs possuía 56 produtos em teste; parte das extensões será vendida como aplicativos no Android Market

O Labs funciona como um playground que reúne projetos de nicho como o Guru, o robô que responde perguntas no Gtalk, ou o Gmail Labs (Justin Sullivan / Getty Images)

O Labs funciona como um playground que reúne projetos de nicho como o Guru, o robô que responde perguntas no Gtalk, ou o Gmail Labs (Justin Sullivan / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 10h48.

São Paulo -  O Google Labs será abandonado, anunciou oficialmente a companhia na noite desta quarta-feira. O espaço dedicado à funções experimentais e serviços customizáveis pelo usuário será extinguido para que a empresa possa focar em "produtos importantes", diz post em seu blog oficial.

O Labs funciona como um playground que reúne projetos de nicho como o Guru, o robô que responde perguntas no Gtalk, ou o Gmail Labs, com extensões que enriquecem o serviço de troca de emails. Era lá, também, que as pessoas poderiam se envolver com as primeiras versões de novos serviços ou produtos que estão sendo trabalhados por engenheiros da empresa.

Assinado por Bill Coughran, vice-presidente de pesquisa e infraestrutura de sistemas do Google, o post informa que a medida quer tornar o trabalho dos programadores “mais focado em produtos”. O Google é famoso por permitir que seus funcionários gastem aproximadamente 20% do seu tempo em projetos que não estão "necessariamente em seus job description". O Labs era a vitrine destes trabalhos. 

"Na última semana nós explicamos que a partir de agora priorizaríamos os nossos esforços nos produtos. Como parte desse preocesso, decidimos fechar o Google Labs. Aprendemos muito lançando protótipos no Labs, mas acreditamos que precisamos de mais foco se quisermos aproveitar as grandes oportunidades que virão”, justificou o diretor.

O Google Labs possui 56 produtos em teste. Alguns serão incorporadas em produtos do Google ou permanecer disponíveis como aplicativos para dispositivos rodando no software Android, de acordo com Coughran.

A empresa já postou centenas de experimentos no site, incluindo os hoje "promovidos" Google Reader, Google Groups, Google Maps e o iGoogle.

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