Tóquio - Apesar de o Android do Google Inc. ser o software mais popular para smartphones, a empresa perde para a Apple Inc. na geração de receita com aplicativos para dispositivos móveis. Agora o Google recorrerá a um gato branco e a uma gangue de monstros para alcançá-la.
O Google, que vende jogos e outras mídias através de sua loja on-line, a Google Play, impulsionará o apoio a desenvolvedores no Japão para levar mais dos seus aplicativos ao exterior.
Empresas como a Colopl Inc. e a Square Enix Holdings Co. têm produtos bem-sucedidos em seu país natal e a oportunidade de se saírem ainda melhor no exterior, disse Chris Yerga, diretor da loja on-line do Google na Ásia.
O Google, que obtém 30 por cento das suas vendas por meio da Google Play, vai oferecer suporte de tradução no Japão, fornecer mais analítica e expandir seu próprio pessoal para ajudar a comercializar os conteúdos no exterior.
A Colopl, que fabrica o Shiro Neko (“gato branco”) Project e a Mixi Inc., desenvolvedora do Monster Strike, ajudaram a converter o Japão no maior mercado mundial de aplicativos em termos de receita, apesar de ter muito menos usuários de dispositivos móveis do que os EUA ou a China.
“O Japão sempre cria grandes conteúdos”, disse Yerga em entrevista. “Durante um longo tempo, eles estiveram disponíveis somente em certos consoles. Agora, com uma plataforma como o Android, queremos abrir esses conteúdos a um bilhão de pessoas”.
Receita menor
O Android do Google se tornou o sistema operacional dominante para dispositivos móveis, em parte por estar disponível gratuitamente para fabricantes de celulares, como a Samsung Electronics Co. e a Sony Corp.
O software foi utilizado em 78,6 por cento dos smartphones entregues em 2013, segundo dados compilados pela Bloomberg Intelligence com base nas pesquisas realizadas pela IDC, em comparação com cerca de 15 por cento com o iOS da Apple.
Contudo, o Google gera menos receita com dispositivos móveis do que a Apple. Embora nenhuma das empresas divulgue cifras exatas, é possível estimá-las a partir do somatório que as companhias pagam aos desenvolvedores, que normalmente obtêm 70 por cento da receita total.
A Google Play pagou mais de US$ 5 bilhões aos desenvolvedores nos doze meses finalizados em junho, disse o Google durante uma conferência sobre os lucros em 17 de julho. A Apple pagou quase US$ 10 bilhões aos desenvolvedores que venderam aplicativos na sua loja on-line nos últimos 12 meses, disse em julho o diretor financeiro Luca Maestri.
O Japão poderia ajudar a reduzir essa liderança porque lá os desenvolvedores descobriram como fazer com que as pessoas paguem por jogos e recursos extras, como roupas ou armas adicionais para os personagens digitais.
O Japão é o maior mercado de aplicativos do mundo e a GungHo Online Entertainment Inc., com sede em Tóquio, gerou a maior receita no ano passado, segundo a empresa de pesquisa App Annie Ltd.
Muralha da China
Contudo, as possibilidades do Google são limitadas na China. Embora o Android também seja o sistema operacional líder para smartphones nesse país, a Google Play não está disponível lá.
Isso significa que normalmente os aplicativos são vendidos pelas operadoras de telefonia celular e lojas de terceiros, e o Google não recebe sua quota habitual de 30 por cento. A Apple possui uma loja on-line específica para a China com aplicativos para seu sistema iOS.
Há cerca de 500 desenvolvedores de jogos para dispositivos móveis no Japão, além de indivíduos e pequenos grupos que desenvolvem como um passatempo. O maior desafio para eles é conquistar novos usuários no exterior, segundo Serkan Toto, fundador da empresa de consultoria Kantan Games Inc. em Tóquio.
“O Japão tem uma grande e rica tradição em videogames”, disse Yerga enquanto mostrava uma edição limitada do relógio de pulso do Space Invaders, baseado no jogo de fliperama desenvolvido no Japão na década de 1970. “Talvez os desenvolvedores que não têm muita experiência em vender internacionalmente nem saibam por onde começar”.
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1. O poder das marcas
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1/78 (Divulgação)
São Paulo - O Google é a
marca mais forte do mundo em 2014, segundo o
FutureBrand Index, ranking elaborado pela consultoria de marketing FutureBrand.
O estude mede a percepção da força da marca por meio de uma pesquisa quantitativa entre milhares de
consumidores de 17 países, o Brasil entre eles. Foram incluídas na pesquisa as 100 empresas de maior valor de mercado do mundo, e a intenção era provar a diferença entre construção de marca e a performance financeira dessas companhias.
Segundo a consultoria, a força da marca é medida pelas percepções entre o que a empresa representa (seu propósito) e o quanto ela entrega disso aos seus consumidores (experiência). Confira, a seguir, as melhores colocadas:
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2. 1. Google
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2/78 (Getty Images)
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3. 2. Microsoft
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3/78 (Pichi Chuang/Reuters)
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4. 3. Disney
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4/78 (Reprodução/Youtube)
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5. 4. Apple
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5/78 (Getty Images)
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6. 5. Samsung
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6/78 (Divulgação)
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7. 6. Intel
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7/78 (Beawiharta/Reuters)
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8. 7. Toyota
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8/78 (Divulgação/Toyota)
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9. 8. Johnson & Johnson
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9/78 (Cristina Arias/Getty Images)
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10. 9. Unilever
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10/78 (Divulgação)
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11. 10. IBM
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11/78 (Getty Images)
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12. 11. Facebook
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12/78 (Dado Ruvic/Reuters)
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13. 12. Boeing
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13/78 (Divulgação/Boeing)
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14. 13. SABIC
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14/78 (Arquivo)
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15. 14. Visa
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15/78 (Eduardo Monteiro/EXAME.com)
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16. 15. Nestlé
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16/78 (Paul Downey/Creative Commons)
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17. 16. MasterCard
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17/78 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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18. 17. Volkswagen
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18/78 (Divulgação/VolkswagenArgentina)
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19. 18. General Eletric
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19/78 (Reprodução/Youtube/GE)
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20. 19. Gilead Sciences
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20/78 (Divulgação/ Gilead Sciences)
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21. 20. Abbvie
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22. 21. Loreal
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22/78 (Reprodução/YouTube/LOréal Group)
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23. 22. Coca-Cola
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23/78 (Reprodução/Coca-Cola)
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24. 23. Procter & Gamble
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25. 31. Inditex
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25/78 (Dominique Faget/AFP)
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26. 26. GlaxoSmithKline
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26/78 (Ben Stansall/AFP)
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27. 28. Tencent
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27/78 (REUTERS)
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28. 29. Siemens
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28/78 (Johannes Eisele/AFP)
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29. 30. Amazon
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29/78 (Rick Wilking/Reuters)
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30. 31. Pfizer
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31. 32. Berkshire Hathaway
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31/78 (REUTERS/Rick Wilking)
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32. 33. Banco Westpac
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32/78 (Phil Walter/Getty Images)
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33. 34. Oracle
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33/78 (Scott Olson/Getty Images)
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34. 35. Bayer
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34/78 (John Macdougall/AFP)
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35. 36. Daimler
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35/78 (Getty Images)
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36. 38. Ecopetrol
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36/78 (Wikimedia Commons)
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37. 39. Walmart
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37/78 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
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38. 40. 3M
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38/78 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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39. 41. ANZ
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39/78 (Brendon Thorne/Bloomberg)
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40. 42. BHP Billiton
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40/78 (REUTERS / Tim Wimborne)
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41. 43. Amgen
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41/78 (Bloomberg)
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42. 44. SAP
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42/78 (Krisztian Bocsi/Bloomberg)
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43. 45. China Mobile
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43/78 (Wikipedia)
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44. 46. Home Depot
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44/78 (Divulgação/Home Depot)
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45. 47. PepsiCo
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45/78 (Getty Images)
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46. 48. Vodafone
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46/78 (Carl Court/AFP)
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47. 49. CVS
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47/78 (GettyImages)
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48. 50. Roche
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48/78 (Bloomberg)
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49. 51. McDonalds
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49/78 (Divulgação)
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50. 52. UPS
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50/78 (Brendan McDermid/Reuters)
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51. 53. United Technologies
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51/78 (Wikipedia)
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52. 54. Novartis
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52/78 (Wikimedia Commons)
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53. 55. Royal Dutch Shell
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53/78 (Cate Gillon/Getty Images)
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54. 56. China Construction Bank
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54/78 (Xu Jingbai /Imagine China/AFP Photo)
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55. 57. Verizon
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55/78 (Eric Thayer/Getty Images)
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56. 58. Allied Irish Banks
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56/78 (Thorsten Pohl Thpohl/Wikimedia Commons)
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57. 59. Novo Nordisk
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57/78 (Divulgação)
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58. 60. Petrobras
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58/78 (Ricardo Moraes/Reuters)
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59. 61. Cisco System
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59/78 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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60. 62. Total
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60/78 (Nick Robinson/AFP)
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61. 63. American Express
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61/78 (Mike Blake/Reuters)
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62. 64. Bristol-Myers
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62/78 (Frank Perry/AFP)
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63. 65. Citigroup
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63/78 (Mario Tama/Getty Images)
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64. 66. AB InBev
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64/78 (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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65. 67. Schlumberger
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65/78 (Alfredo Estrella/AFP)
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66. 68. HSBC
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66/78 (Ben Stansall/AFP)
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67. 69. AT&T
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67/78 (Craig Warga/Bloomberg)
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68. 70. Merck
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68/78 (Tom Mihalek/AFP)
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69. 71. Bank of America
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69/78 (Davis Turner/Getty Images)
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70. 72. SoftBank
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70/78 (Yoshikazu Tsuno/AFP)
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71. 73. Sanofis
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71/78 (Bloomberg)
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72. 74. BP
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72/78 (Ben Stansall/AFP)
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73. 75. Toronto Dominion
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73/78 (Wikimedia Commons)
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74. 76. Chevron
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74/78 (David Paul Morris/Bloomberg)
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75. 77. China Petroleum
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75/78 (Wikipedia)
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76. 78. ICBC
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76/78 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
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77. 79. Santander
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77/78 (Phil Noble/Reuters)
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78. 80. Agricultural Bank of China
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78/78 (Mike Clarke/AFP)