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Google espera superar censura da China com criptografia, diz jornal

Norte-americano acredita que, com a ajuda e fortalecimento da criptografia, a companhia seja capaz de 'abrir' a China e outros países com histórico de censura

google (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 09h42.

O Google planeja utilizar tecnologias de criptografia para avançar cada vez mais na China e em outros países com histórico de censura. A informação foi dada pelo presidente da empresa Eric Schmidt ao The Wall Street Journal, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O norte-americano acredita que, na próxima década, utilizando e fortalecendo recursos do tipo, a companhia será “capaz de ‘abrir’ os países que têm leis duras de censura”, como disse ao WSJ. A ideia é “dar voz às pessoas” impedindo que governos, como o chinês (e até o norte-americano, com o programa de espionagem da NSA), acessem as informações transmitidas pelos serviços da gigante.

Fora da China desde 2010 – justamente por causa da censura –, o Google mudou a “base” de seus serviços para Hong Kong, onde o monitoramento é mais brando. Mas segundo o jornal, a empresa segue “observando o desenvolvimento de perto”, mesmo que alguns de seus carros-chefes sigam sem funcionar totalmente no país.

Schmidt ainda acredita que, aliado talvez a essa criptografia de dado, o acesso crescente às redes sociais ajude os chineses a superar a censura vinda do governo. Segundo o que disse ao WSJ, o país asiático é o que mais monitora não só os cidadãos, como também as próprias empresas. “Acredita-se que de 80% a 85% da espionagem industrial é feita na China”, disse o presidente do Google ao jornal.

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