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Google ensina contracepção com ajuda do Hospital Albert Einstein

Internautas podem encontrar informações revisadas e atualizadas por médicos do hospital no aplicativo do gigante das buscas online

Gravidez: Google vai oferecer informações preventivas em app (Reprodução/Thinkstock)

Gravidez: Google vai oferecer informações preventivas em app (Reprodução/Thinkstock)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 15h05.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2017 às 15h43.

São Paulo – O Google ampliou hoje a parceria que mantém, desde o ano passado, com o Hospital Albert Einstein e agora exibe dados confiáveis sobre métodos contraceptivos.

A medida foi anunciada nesta segunda-feira (6) devido à grande quantidade de buscas realizadas pelo tema durante o feriado de carnaval.

A novidade está disponível apenas no aplicativo do Google para smartphones Android e iPhones.

"A solução só funciona no celular porque quase 100% dos novos usuários de internet chegam pelo mobile", afirmou Berthier Ribeiro-Neto, diretor de Engenharia do Google para a América Latina, em entrevista coletiva. 

Ribeiro-Neto lidera a divisão do Google em Belo Horizonte (MG), cuja equipe de 120 engenheiros foi responsável pelo desenvolvimento do projeto em parceria com o hospital.

Atualmente, informações de mais de 400 doenças estão disponíveis aos usuários de smartphones. Os dados foram revisados e atualizados por 40 médicos do hospital que, em maioria, atuam no atendimento do pronto-socorro.

O Google trabalha para viabilizar o acesso aos cartões interativos sobre as doenças por meio de voz. A medida permitirá pessoas que não sabem ler ou escrever, mas possuem um smartphone a pesquisar e ouvir dados confiáveis sobre enfermidades e métodos anticoncepcionais. No ano passado, o Google informou que 5% do volume total de buscas feitas por internautas eram referentes a doenças.

"O que o Google ganha com isso? Ganhamos tendo uma sociedade melhor, mostrando soluções tecnológicas disponíveis para todo mundo e, quem sabe, com isso caminharemos em direção a um Brasil mais informado e mais eficiente", afirmou Fábio Coelho, presidente do Google Brasil.

"Essa parceria consegue levar ao consumidor uma informação adequada, chancelada pelo hospital, que o Google oferece sem cair naquele chavão da auto-medicação. É uma informação que permite que o paciente entenda sua condição e possa marcar uma consulta com o especialista médico correto",  declarou o Dr. Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein.

No momento, não é possível que o Google realize cruzamentos dos sintomas pesquisados, como "febre alta com dor de cabeça". Esse tipo de diagnóstico deve ser dado por um médico, dada a complexidade de identificar uma doença com poucos dados.

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