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Google é alvo de 3° processo nos EUA por práticas anticompetitivas

Esses processos, além de dois movidos contra o Facebook neste mês, prometem ser os maiores casos antitruste em uma geração

Google: Os Estados pedem para que o processo seja consolidado com o que foi aberto pelo Departamento de Justiça em outubro (Agence France-Presse/AFP)

Google: Os Estados pedem para que o processo seja consolidado com o que foi aberto pelo Departamento de Justiça em outubro (Agence France-Presse/AFP)

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Reuters

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 17h42.

Última atualização em 17 de dezembro de 2020 às 17h43.

Um grupo de procuradores estaduais dos Estados Unidos abriu um novo processo antitruste contra o Google nesta quinta-feira, marcando a terceira acusação contra a empresa nos últimos meses.

Os Estados pedem para que o processo seja consolidado com o que foi aberto pelo Departamento de Justiça em outubro, de acordo com comunicado da procuradoria geral do Colorado.

A acusação se concentra na ferramenta de pesquisa e na publicidade do Google, bem como no que eles disseram ser um esforço do Google em usar acordos de exclusão para também dominar tecnologias mais novas, como alto-falantes, televisores e carros "inteligentes".

"O Google está impedindo que os concorrentes no mercado de assistente de voz alcancem os consumidores por meio de carros conectados, que devem ser uma forma significativa de acesso à internet no futuro próximo", disse o procurador-geral de Iowa, Tom Miller.

Um processo anterior do governo norte-americano em conjunto com 11 Estados acusava o Google de agir ilegalmente para manter sua posição de domínio no setor de pesquisas e publicidade na internet. Na quarta-feira, um grupo de procuradores-gerais republicanos liderados pelo Texas abriu um processo separado focado no domínio do Google na publicidade digital.

Esses processos, além de dois movidos contra o Facebook neste mês, prometem ser os maiores casos antitruste em uma geração, tão grandes quanto o processo contra a Microsoft em 1998.

As acusações marcam um raro momento de acordo entre os democratas e o governo de Donald Trump, cujas críticas parecem se concentrar menos nas preocupações antitruste e mais nas alegações de que as plataformas reprimem vozes conservadoras. Tanto os democratas moderados quanto os progressistas elogiaram o processo aberto pelo governo.

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