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Google diz que multa antitruste da UE seria inapropriada

A Comissão acusou o Google de distorcer resultados de buscas para favorecer seus serviços de compras, prejudicando seus rivais e os usuários


	Google: a Comissão acusou o Google de distorcer resultados de buscas para favorecer seus serviços de compras, prejudicando seus rivais e os usuários
 (Reprodução)

Google: a Comissão acusou o Google de distorcer resultados de buscas para favorecer seus serviços de compras, prejudicando seus rivais e os usuários (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 21h11.

Bruxelas - O Google rebateu o alerta de regulares antitruste da União Europeia de uma multa possivelmente alta, dizendo que isso seria inapropriado por causa da natureza incomum do caso e seu desejo de encerrar o assunto com concessões no ano passado.

Em sua resposta à lista de acusações feita em abril pela Comissão Europeia, o mecanismo de buscas online mais popular do mundo também culpou os reguladores por não levarem em consideração o fato de que estava sendo oferecido um serviço gratuito de buscas.

A robusta defesa da companhia veio após a Comissão acusá-la de distorcer resultados de buscas para favorecer seus serviços de compras, prejudicando a ambos os rivais e os usuários, seguindo-se uma investigação de cinco anos.

A lista de acusações da Comissão, chamada de lista de objeções, disse que "estabeleceria uma multa em um nível suficiente para garantir a detenção" se o Google fosse considerado culpado. Baseado em seu faturamento de 2014, isto pode chegar até 6,6 bilhões de dólares.

"Impor uma multa no presente caso seria inapropriado. A novidade da teoria da declaração de objeções, a seleção do caso para um compromisso de negociação e a boa fé do Google em participar destas negociações militam contra a imposição de uma multa," disse o documento de defesa apresentado pela companhia.

O porta-voz da Comissão Europeia, Ricardo Cardoso, não quis comentar. O porta-voz do Google Al Verney disse que a empresa não tinha nada para adicionar aos comentários publicados em agosto.

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