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Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo – Larry Page, CEO do Google, estuda aumentar a oferta de banda larga ultrarrápida nos Estados Unidos.
Atualmente, a empresa oferece o serviço em caráter de teste, somente em Kansas City, nos Estados Unidos. Segundo Page, os usuários têm elogiado o desempenho da rede de banda larga, que permite navegar com velocidade de quase 700 Mbps.
Page explicou que a infraestrutura também tem sido bem avaliada pelo time de engenheiros do Google. Eles relatam que a tecnologia empregada no serviço – que inclui roteadores de alta velocidade e cabos de fibra óptica – é confiável, fácil de arrumar e configurar (características essenciais para os prestadores de serviços de internet).
Como o resultado tem sido positivo para empresa e usuários, ele tentará agora convencer os investidores a ampliar o serviço, já que ele virou uma possibilidade real de negócio e de lucro para a empresa.
Internet barata
Kansas City foi a primeira cidade do mundo a contar com o serviço de banda larga do Google. O serviço, que não tem limite de downloads e uploads, custa cerca de 70 dólares (algo em torno de 140 reais). Na rede, o usuário faz downloads a 87 megabytes por segundo. O upload de dados é um pouco menor, coisa de 77 megabytes por segundo.
Nesta rede, o conteúdo de um CD (geralmente de 700 MB) pode ser baixado em pouco menos de 10 segundos. Um filme com qualidade de DVD, de 4,5 GB, é baixado em pouco menos de um minuto. Os números ditos aqui, claro, não levam em conta as variações que podem acontecer numa rede e se referem à conexão por cabo.
Estratégia
Com o plano, Page satisfaz um dos grandes desejos do governo americano: de colocar, até 2015, redes de internet ultrarrápida em todas as cidades do país.
Tanto que o principal executivo da FCC (agência que regulamenta as telecomunicações dos EUA), Julius Genachoski, está conversando com todas grandes empresas de tecnologia e telecom dos Estados Unidos.
Genachoski tem dito aos empresários que a rede de alta velocidade pode garantir ao país um desenvolvimento pleno nos próximos anos. Pois somente uma internet rápida traz agilidade aos negócios e melhorias na educação – do ensino básico ao superior. Em entrevista ao The Verge, Genachoski revela que a ideia é levar cabos às cidades que permitam conexões com velocidade média de 50 Gbps. Mas para isso, ele precisa ter apoio não só da população como das empresas americanas em geral.