urna (Elza Fiúza / ABr)
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2014 às 18h16.
As notícias falsas relacionadas às eleições não servem apenas para enganar desavisados nas redes sociais e no WhatsApp. Cibercriminosos também as utilizam como iscas para ataques, como relata a ESET: a empresa de segurança detectou um golpe, iniciado no dia 27 deste mês, que atrai potenciais vítimas usando uma suposta reportagem do portal G1.
De acordo com o relato falso distribuído por e-mail, a Polícia Federal teria confirmado uma fraude nas eleições para presidente que colocaram Dilma Rousseff novamente no poder. Os eleitores mais preocupados que clicam na chamada, porém, acabam redirecionados para um endereço que não é do site de notícias, e sim de um sistema de armazenamento.
A página, na verdade, faz com que um arquivo EXE seja baixado no computador. Segundo a ESET, o item, se executado, infecta a máquina com um trojan identificado como Win32/Injector.BOGD. A presença do malware foi detectada apenas no Brasil, o que leva a crer que esta variação do vírus foi feita com as eleições nacionais em mente.
Não foram dados detalhes sobre o funcionamento da ameaça, mas programas maliciosos similares são capazes de roubar dados, modificar configurações do registro, comprometer o desempenho e exibir alertas falsos de detecção de outros vírus. Veja abaixo como é o e-mail para se precaver.
Prevenção Apesar do risco, detectar e evitar golpes similares é simples. Caso você receba um e-mail do tipo, com uma notícia, coloque o cursor sobre o link ou imagem e confira o endereço antes de clicar. Se já for tarde demais para isso, o melhor a fazer é não abrir o arquivo que foi baixado mesmo que seja um PDF ou um DOC, por exemplo, porque veio de uma fonte desconhecida. Vale também manter um antivírus instalado e atualizado na máquina, como forma de prevenção por ser uma ameaça já conhecida, os programas do tipo já devem detectá-la.