Avião da GOL Linhas Aéreas: a multa foi aplicada pois site que a GOL lançou em 2012 não incluía informações como planos de contingência para gerenciar atrasos (Divulgação/Facebook)
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 12h09.
Rio de Janeiro - A companhia aérea GOL afirmou nesta quarta-feira que já corrigiu as falhas em seu site que ocasionaram uma multa de US$ 250 mil imposta pelo Departamento de Transporte dos Estados Unidos por violação das normas de proteção aos consumidores.
A multa, anunciada ontem por Washington, foi aplicada pois o site que a GOL lançou em 2012 não incluía informações como planos de contingência para gerenciar atrasos prolongados com aviões em pista e um link com a lista de preços por bagagem e serviços opcionais.
A GOL informou à Agência Efe que "ajustou a forma de acesso dos clientes a dados já disponíveis na página de compras da companhia para passageiros nos Estados Unidos, que não estavam de acordo com as determinações do Departamento de Transportes".
A companhia aérea acrescentou que realizou as alterações exigidas, que assinou um acordo com o Departamento de Transportes e que aceitou pagar a multa.
"A GOL esclarece que o site funciona desde o final de 2012 e que, desde então, não registrou nenhuma reclamação por parte de nenhum cliente", concluiu a nota.
O Departamento de Transportes alegou que a empresa violou as normas de proteção aos consumidores por não revelar toda a informação sobre as taxas aplicadas aos viajantes.
O órgão argumentou ainda que a companhia aérea brasileira não informava em seu site a totalidade de impostos e taxas aplicadas nas buscas dos consumidores, e que dificultava o acesso às condições de viagem até a busca ter sido completada, o que impedia a comparação com preços de outras companhias.
A multa foi a maior já aplicada pela agência americana desde que reforçou a legislação de proteção dos passageiros em abril de 2011.
"Adotamos estas normas para assegurar que os passageiros sejam tratados com respeito quando compram uma passagem ou embarquem em um avião", afirmou Anthony Foxx, secretário de Transporte dos EUA em uma nota de imprensa.