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Gasto em TI do setor financeiro cresce 5,5% ao ano no Brasil

Crescimento em segurança, desenvolvimento de software e aplicações web compensa queda dos gastos com hardware

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h18.

Os investimentos das instituições financeiras brasileiras em tecnologia da informação (TI) devem atingir 2,3 bilhões de dólares em 2009, após crescer a taxas médias de 5,5% ao ano. Pesquisa da consultoria Frost & Sullivan aponta também que as despesas do setor com serviços de telecomunicação devem alcançar 1,3 bilhão daqui a cinco anos. Em 2003, os investimentos em TI e telecomunicações foram, respectivamente, de 1,6 bilhão e 908 milhões de dólares.
No setor financeiro, a maior proporção de gastos em TI fica com os bancos, com 90%, seguido do segmento de seguradoras, com 9% e o de mercado de capitais com 1%.

Segundo Alex Zago, analista da Frost & Sullivan, as áreas de segurança, desenvolvimento de software e aplicações web tendem a concentrar os investimentos. A tecnologia de voz sobre IP (VoIP), já empregadas em 2003 por 45% dos bancos, também devem alavancar gastos, segundo Zago.

No caso da área de software, a previsão de crescimento é de 9,4% por ano até 2009, impulsionado entre outros motivos pela expansão do uso de serviços de internet banking. A consultoria também detectou uma crescente utilização de serviços de terceiros para o desenvolvimento de software. Entre 2002 e 2003, o orçamento para desenvolvimento de aplicativos terceirizados cresceu quase 70%.

Já os gastos com hardware devem minguar 5% ao ano até 2009 (em 2003 foram 720 milhões de dólares). A categoria abarca os investimentos em equipamentos de voz, armazenamento, servidores, mainframes, desktops e periféricos. "Isso decorre do menor ritmo de abertura de agências bancárias", diz Zago.

No mercado de seguradoras, o estudo da Frost & Sullivan vê boas perspectivas para as tecnologias sem fio. "As necessidades de mobilidade no mercado segurador são muito grandes e a utilização de tecnologias sem fio como WLAN e transmissão de dados por celular atendem a essa demanda", afirma Zago.

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