Enquanto dirigia, Taylor Sauer teclava, em média, uma mensagem a cada 90 segundos (Getty Images)
Maurício Grego
Publicado em 6 de março de 2012 às 14h25.
São Paulo — Celular ao volante, perigo constante. A estudante americana Taylor Sauer, de 18 anos, sabia disso. Ela escreveu, numa mensagem no Facebook: “Não posso discutir isso agora. Dirigir e escrever no Facebook não é seguro”. O problema é que a frase foi digitada enquanto Taylor dirigia a 130 km/h numa estrada. Ela bateu num caminhão e teve morte imediata.
O acidente aconteceu em janeiro. Agora, segundo informa o noticiário MSNBC, os pais de Taylor querem que o estado de Idaho, onde ela estava, crie uma lei proibindo a digitação em celulares ao volante. Esse tipo de lei já existe em outros estados americanos.
Taylor estudava na Universidade Estadual de Utah, na cidade Logan. Era considerada aluna exemplar, com ótimas notas. Na noite do acidente, ela viajava para o estado vizinho de Idaho para visitar uns amigos. A análise da polícia mostrou que ela vinha digitando alguma mensagem no smartphone a cada 90 segundos. E nem sequer chegou a pisar no freio antes de bater no caminhão.