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Fundador do Megaupload quer ser julgado nos EUA

A proposta foi feita um dia depois do adiamento para 25 de março de 2012 do início do processo sobre o pedido de extradição aos EUA

Dotcom foi detido em 20 de janeiro em sua mansão nos arredores de Auckland, junto a outros três diretores do Megaupload (Sandra Mu/Getty Images)

Dotcom foi detido em 20 de janeiro em sua mansão nos arredores de Auckland, junto a outros três diretores do Megaupload (Sandra Mu/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 22h31.

Sydney - O fundador do portal Megaupload, Kim Dotcom, propôs nesta terça-feira ir voluntariamente aos Estados Unidos para ser julgado por suposta pirataria na internet e outros delitos em troca do desbloqueio de suas contas e de que receba liberdade condicional em território americano.

'Nós iremos aos Estados Unidos. Não há necessidade de uma extradição. Queremos liberdade condicional e que descongelem as contas para os advogados e os custos de vida', comentou Dotcom no Twitter.

O fundador do Megaupload também disse que ele e os três executivos do site, que aguardam o processo de extradição em liberdade condicional na Nova Zelândia, estão dispostos a ir aos EUA caso tenham garantido, além de acesso às contas correntes, um julgamento justo.

'Mas eles nunca aceitarão isso porque já sabem que não podem ganhar este caso', ponderou Dotcom em declarações publicadas pelo jornal 'New Zealand Herald'.

A proposta foi feita um dia depois do adiamento para 25 de março de 2012 do início do processo sobre o pedido de extradição aos EUA, que estava programado para o próximo mês.

Dotcom confessou ao 'New Zealand Herald' que as batalhas e a demora no caso prejudicaram sua capacidade para pagar as faturas dos 22 advogados que defendem sua inocência em diversos casos em vários países.

'Eles sabem que por cada movimento que eles fazem eu tenho que acionar meus advogados. Fazem isso para que eu não tenha a oportunidade de me defender a longo prazo', criticou.

Os EUA querem julgar um total de sete diretores do Megaupload, entre eles quatro que foram detidos na Nova Zelândia por supostos delitos relacionados com pirataria na internet, crime organizado e lavagem de dinheiro. EFE

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