Tecnologia

Fukushima bombeia água contaminada do subsolo

Tóquio - operadora da central nuclear de Fukushima Daiichi (220 km a nordeste de Tóquio) começou a bombear a água contaminada do subsolo da usina para reduzir os...

Água na central nuclear da Tepco em Okuma, em Fukushima (Reprodução)

Água na central nuclear da Tepco em Okuma, em Fukushima (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

Tóquio - operadora da central nuclear de Fukushima Daiichi (220 km a nordeste de Tóquio) começou a bombear a água contaminada do subsolo da usina para reduzir os vazamentos de água radioativa no oceano Pacífico, indicou a companhia.

"É urgente para nós extrair a água subterrânea desta área o mais rápido possível", indicou um porta-voz da Tokyo Electric Power (Tepco) na sexta-feira. Representantes da operadora japonesa no puderam ser contactados neste sábado.

A companhia indicou ter bombeado um total de 13 toneladas de água subterrânea contaminada entre as 14h00 (02h00 de Brasília) e as 20h00 de sexta-feira.

A água extraída poderá chegar às 100 toneladas diárias uma vez completado o novo sistema de bombeamento implantado pela operadora, previsto para meados de agosto. Uma vez filtrada e reciclada, a água servirá para esfriar os reatores.

A Tepco começou os trabalhos de bombeamento depois de admitir em julho o vazamento de água contaminada com radioatividade no oceano Pacífico.

O ministro da Indústria do Japão estimou nesta semana que cerca de 300 toneladas de água contaminada caíam no oceano todos os dias. "Mas não estamos certos de que a água esteja altamente contaminada", acrescentou.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou na última quarta-feira que as autoridades reforçariam seu envolvimento nos trabalhos de limpeza da usina de Fukushima.

Os vazamentos de água começaram em março de 2011 como consequência dos destroços causados na central nuclear de Fukushima Daiichi por um terremoto e um tsunami.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia nuclearFukushimaINFOInfraestruturaPoluição

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble