Tecnologia

BlackBerry não irá abandonar o teclado físico

CEO da RIM garantiu que os novos aparelhos continuarão tendo esse diferencial

"Trabalhamos durante anos no desenvolvimento e aperfeiçoamento do nosso teclado físico e sabemos o que ele significa para nossos usuários", disse Thorsten Heins (Scott Olson/Getty Images)

"Trabalhamos durante anos no desenvolvimento e aperfeiçoamento do nosso teclado físico e sabemos o que ele significa para nossos usuários", disse Thorsten Heins (Scott Olson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 09h19.

Orlando - O teclado físico dos aparelhos BlackBerry é um dos grandes, senão o maior, dos diferenciais da RIM em relação a outros smartphones e não será abandonado. O CEO da fabricante, Thorsten Heins, garantiu em encontro com a impressa nesta quarta, 2, que o novo portfólio dos devices com sistema operacional BlackBerry 10 (BB10) incluirá aparelhos com teclado físico.

"Trabalhamos durante anos no desenvolvimento e aperfeiçoamento do nosso teclado físico e sabemos o que ele significa para nossos usuários. Sempre tivemos o melhor teclado físico e agora o que estamos fazendo é trabalhar para trazer essa mesma experiência também para o teclado touch", promete Heins.

PlayBook LTE

Ainda sem nenhum device LTE no mercado, Heins também confirmou que a RIM trabalha para colocar no mercado até o final do ano o primeiro tablet PlayBook com LTE e o foco será o mercado corporativo.

"Queremos usar o PlayBook para melhorar a produtividade empresarial. Esse é o ano da computação móvel e primeiro será lançado para o mercado corporativo para somente depois ser levado ao consumidor final", revela.

É possível assumir que o PlayBook LTE já rode no BB10 e será compatível com as frequências de 700 MHz, utilizadas para 4G nos Estados Unidos e no Canadá.

"Temos uma batalha grande pela frente nos Estados Unidos. Ainda não temos um produto LTE; inovamos em soluções touch, mas não a tempo; mas estamos convencidos de que o portfólio do BB10 será um forte competidor e esperamos recuperar market share nos EUA", avalia o CEO da RIM.

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