Não são apenas as lojas online que participarão da Black Friday, que ocorre nessa sexta-feira, 29. Fornecedora da tecnologia que mantém alguns serviços em pé, a brasileira VTEX realizará uma “maratona” no Rio de Janeiro, em que 100 de seus funcionários ficarão de plantão para cobrir desde a área de atendimento até a de engenharia de software.

A “hackathon de Black Friday”, como foi apelidada a “corrida”, está sendo preparada há dois meses. Trata-se da segunda edição do evento interno da VTEX, que tem como objetivo fazer com os sites dos clientes, como Wal-Mart, Nokia e WebFones, não fiquem fora do ar durante a promoção. Só que, dessa vez, a proporção é ainda maior – a companhiac, como as outras do ramo, espera receber um volume de tráfego altíssimo, com oito vezes mais acessos do que a média diária.

Para sustentar tamanha movimentação, a empresa utilizará “centenas de máquinas”, nas palavras de Geraldo Thomaz, co-CEO da empresa. “Cada uma será monitorada individualmente”, diz ele, de forma a evitar que problemas em uma baia sejam logo corrigidos ou removidos e não afetem outras, provocando uma espécie de “efeito dominó”. “Estamos montando um esquema de guerra.”

Os 100 funcionários (sendo 85 da área de TI) se dividirão em turnos de oito horas para monitorar a situação dos servidores. E para mantê-los confortáveis – o que é difícil, em um ambiente classificado por Thomaz como tenso – a empresa reservará quartos em um hotel próximo, trará massagistas e fará até “bolões” envolvendo os número de pedidos e de acessos esperados por cada funcionário.

O co-CEO, vale citar, espera que a empresa sirva 50 milhões de páginas e 10 milhões de usuários apenas na Black Friday brasileira. Isso já dá um pouco da dimensão do que a promoção – por mais controversa que seja – representa para o mercado daqui. Agora é só esperar para ver se a operação da companhia conseguirá sustentar o consumismo desenfreado da sexta-feira.

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