formiga biônica (Divulgação/Festo)
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2015 às 06h51.
Pesquisadores alemães criaram formigas biônicas, impressas em 3D e repletas de sensores, como parte de um experimento de inteligência artificial colaborativa, que poderá ser usada como força de trabalho em futuro próximo.
Desenvolvidas pela Festo, uma empresa de engenharia alemã, essas formigas artificiais têm o tamanho de uma mão e mimetizam o comportamento colaborativo dos insetos, tomando decisões individuais relacionadas a um objetivo comum.
O trabalho em equipe permite que as formigas consigam completar tarefas complexas, que elas não seriam capazes de realizar sozinhas, como mover grandes objetos de um lugar para o outro por exemplo.
Uma câmera instalada na cabeça da formiga a ajuda a descobrir sua localização e identificar objetos que possam ser capturados com uma espécie de garra colocada abaixo do queixo do animal.
Sensores auxiliam as formigas a obterem mais informações sobre o ambiente e terreno no qual estão, usando uma rede de internet sem fio para se comunicar com um com sistema central.
O corpo das formigas biônicas é fabricado em uma impressora 3D. As seis pernas e a garra são feitos com atuadores de cerâmica, que se flexionam rapidamente e de forma precisa usando pouca energia.
O objetivo do projeto é criar robôs inteligentes que possam trabalhar em fábricas do futuro, adaptando-se a diferentes tipos de produção.
A Festo, empresa alemã que fabricou as formigas biônicas, já havia criado cangurus robóticos, uma tromba de elefante biônica e pinguins que flutuam no ar.
As formigas biônicas serão apresentadas em abril, durante uma feira de tecnologia industrial em Hannover.
Assista a um vídeo de demonstração das formigas biônicas: