A fintech Block, de Jack Dorsey (fundador do Twitter), demitiu 931 pessoas nesta terça-feira, de acordo com o site TechCrunch.

A notícia foi anunciada à equipe em um e-mail de Dorsey. O executivo disse à equipe que a Block "fará algumas mudanças organizacionais, incluindo a eliminação de funções e o início do processo de consulta em países onde necessário".

Essas são as últimas mudanças que atingiram a Block, que fornece serviços de pagamento móvel para consumidores, bem como hardware e software de ponto de venda para empresas.

Três grandes grupos afetados

No e-mail, Dorsey explicou que a Block está cortando funções em três grandes grupos. O primeiro que ele lista é 391 pessoas sendo cortadas por razões de "estratégia", segundo o TechCrunch.

O segundo e maior grupo, 460 pessoas, é por razões de "desempenho", com Dorsey explicando que a Block está demitindo funcionários que pontuam uma classificação "abaixo" ou "tendendo a abaixo".

O terceiro grupo são os gerentes, 80 dos quais estão sendo cortados - aqui estão os subordinados diretos de Dorsey e, em seguida, quatro níveis de subordinados diretos foram afetados. Dorsey também disse que 193 gerentes estão sendo movidos para funções de contribuidores individuais.

A empresa também está fechando 748 postos que estavam disponíveis, com exceção daqueles considerados em posição "crítica" ou de "liderança".

Antes dessa onda de demissões, a Block tinha 12 mil funcionários.

O e-mail de Dorsey, segundo a TechCrunch, nega que as demissões sejam por razões financeiras ou para substituir trabalhadores por IA. Especificamente, Dorsey escreveu que "nenhum dos pontos está tentando atingir uma meta financeira específica, substituindo pessoas por IA ou alterando nosso limite de pessoal".