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Fila de espera informatizada não funciona na rede municipal de SP

Siga Prefeitura, que existe desde 2005, não colocou consultas médicas em sistema digital

Ministério Público pode processar Prefeitura de São Paulo caso ninguém tome providências quanto ao caso (Stock.xchng)

Ministério Público pode processar Prefeitura de São Paulo caso ninguém tome providências quanto ao caso (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 18h46.

São Paulo - Relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM) de São Paulo concluiu que o sistema Siga Saúde, da Prefeitura, não funciona plenamente. O programa de informatização da rede foi implantado em 2005 e, entre outras coisas, teria o objetivo de informatizar a fila de espera por consultas e exames.

Em auditoria, o TCM constatou que as filas não estavam informatizadas. O conselheiro Maurício Faria deu prazo de 180 dias para que a Prefeitura organizasse o sistema. O prazo venceu em dezembro e, segundo o TCM, não foi cumprido.

"O sistema tem de organizar a demanda. Se isso fosse feito, seria possível identificar o número de pedidos, saber quais são os exames mais procurados e qual o tempo de espera. Isso não resolveria os problemas da saúde, mas identificaria os gargalos".

O caso foi parar no Ministério Público (MP). O promotor Arthur Pinto Filho disse que vai propor um termo de ajustamento de conduta. "Caso a Prefeitura não aceite, entro com uma ação", afirmou.

Em nota, a Prefeitura informou que a abrangência do Siga extrapola a regulação das filas de espera. Diz que o sistema controla a dispensação de medicamentos e também organiza as vagas em maternidades para mulheres do Mãe Paulistana. A nota também diz que o software está em constante desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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