Tecnologia

Faturamento do Facebook supera expectativas, apesar de aumento nas despesas

As receitas da rede social aumentaram 49% no último trimestre de 2014

Facebook (Reuters)

Facebook (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 06h37.

O Facebook anunciou na quarta-feira (28) que seu faturamento aumentou 49% no último trimestre de 2014, em comparação com o ano anterior, superando as expectativas dos analistas financeiros.

A empresa anunciou que teve faturamento de 3,85 bilhões de dólares no último trimestre do ano passado, comparados com 2,59 milhões de dólares no mesmo período de 2013.

"Estamos muito satisfeitos com o crescimento do nosso negócio", afirmou Mark Zuckerberg, o presidente do Facebook, em uma conversa com acionistas.

A rede social, que arrecada a maior parte de seu faturamento com anúncios, afirmou que 69% de suas receitas com publicidade vieram de propagandas em dispositivos móveis, que se tornaram a principal forma pela qual seus usuários acessam o serviço.

O lucro operacional foi de 705 milhões de dólares, ante 523 milhões no ano anterior.

Os gastos da empresa, porém, aumentaram 87% desde 2013, graças ao crescimento dos pagamentos de dividendos a seus funcionários. O Facebook afirmou que as despesas no último trimestre foram de 2,72 bilhões de dólares.    

Sem pressa - Os vídeos foram um dos principais destaques da empresa no período: os usuários do Facebook assistiram, em média, 3 bilhões de vídeos por dia.

O Facebook afirmou que tinha 1,39 bilhão de usuários mensais em dezembro, 3,2% a mais do que em setembro.

"Em apenas um ano, a postagem de vídeos por pessoa cresceu 75% no mundo todo", afirmou Sheryl Sandberg, diretora operacional do Facebook, durante a conversa com os acionistas.

Sheryl afirmou que a empresa está investindo pesado em tecnologias de medição para provar aos anunciantes que a plataforma entrega resultados.

Ao mesmo tempo, o Facebook não tem pressa para fazer dinheiro de outros negócios que comprou nos últimos anos, incluindo o Instagram e o WhatsApp.

Zuckerberg comparou o ciclo de vida desses serviços aos primeiros dias do Facebook, quando o foco estava em conseguir novos usuários e não em ganhar dinheiro.

"É realmente importante fazer isso direito e não se apressar", afirmou. "O mais importante é ajudar pessoas e negócios a se conectarem e criar novas oportunidades e então entenderemos a quantidade de valor que estamos criando".

No trimestre passado, Zuckerberg anunciou que a empresa iria aumentar seu investimento em projetos de longo prazo que podem não gerar muita receita, como a Oculus e o WhatsApp.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookINFOInternetRedes sociais

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes