Facebook: a rede social já está desenvolvendo vários aplicativos de realidade virtual para aumentar o compartilhamento de conteúdos no site (Dado Ruvic/Files/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 08h30.
São Paulo - No futuro, além de ver as fotos das férias dos amigos na linha do tempo do Facebook, os usuários da rede social também poderão vivenciar um pouco da experiência dos seus amigos em um local como se estivessem vivendo o momento com ele.
Para isso, vai precisar apenas de um óculos de realidade virtual. Esse foi o futuro anunciado por Chris Cox, vice-presidente de produtos da rede social, na conferência Code/Media, do site de tecnologia Re/Code, nos Estados Unidos.
Cox falou pela primeira vez sobre o trabalho que o Facebook vem desenvolvendo no campo da realidade virtual, após ter adquirido a Oculus VR, empresa desenvolvedora dos óculos de realidade virtual Oculus Rift, por US$ 2 bilhões no ano passado.
Segundo ele, a rede social já está desenvolvendo vários aplicativos de realidade virtual para aumentar o compartilhamento de conteúdos no site.
E afirmou que os usuários da rede, assim como celebridades, também poderão desenvolver seus próprios conteúdos para serem visualizados e vivenciados por outras pessoas por meio do Oculus Rift. "Vocês desenvolverão conteúdo. A Beyoncé também", disse.
Ele não deixou claro, porém, como esse sistema de produção de conteúdo por usuários deve funcionar. Como exemplo, citou que os usuários da rede social poderão viver a experiência de estar dentro de um avião de combate.
"Quando você está no Facebook, compartilha pedaços de experiências, como fotos, vídeos e pensamentos. (Com a realidade virtual) você poderia enviar uma imagem mais completa", disse.
Ao ser questionado sobre quando esses aplicativos serão lançados, Cox disse que eles ainda devem demorar um pouco para chegar ao mercado, sem especificar quando.
Ele alega que ainda vai levar um tempo para que todas as pessoas tenham um óculos de realidade virtual em casa.
O custo dos óculos de realidade virtual seria um dos fatores que tornaria sua adoção mais lenta. A versão mais recente do Oculus Rift, por exemplo, custa US$ 350.
Já existem projetos de modelos mais baratos, como o Beenoculus, por exemplo, criado por desenvolvedores brasileiros e que começou a ser vendido no mercado local recentemente por R$ 99. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.