Tecnologia

Facebook rebate críticas de cofundador que pediu fatiamento da empresa

Chris Hughes acredita que Mark Zuckerberg tenha mais poder do que governos ou qualquer outra empresa privada

Mark Zuckerberg: CEO do Facebook foi criticado por cofundador da rede social (Stephen Lam/Reuters)

Mark Zuckerberg: CEO do Facebook foi criticado por cofundador da rede social (Stephen Lam/Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 9 de maio de 2019 às 18h13.

São Paulo – Chris Hughes, um dos cofundadores do Facebook, criticou o superpoder de Mark Zuckerberg, dono de Facebook, Instagram e WhatsApp. Mais de 3 bilhões de pessoas usam seus aplicativos diariamente e Hughes afirmou, em artigo no New York Times, que o melhor seria fatiar a empresa, separando os apps. Após a repercussão mundial do texto, o Facebook se pronunciou sobre os comentários de Hughes.

"O Facebook aceita que o sucesso traga responsabilidades. Mas você não reforça a prestação de contas de uma empresa pedindo pela separação de uma empresa norte-americana bem-sucedida", disse, em nota, Nick Clegg, vice-presidente do Facebook para comunicação e assuntos globais.

A empresa informa trabalhar bem com o governo dos Estados Unidos e diz que a prestação de contas de empresas de tecnologia precisa ser formalizada com a apresentação de novas e meticulosas regras para a Internet. Clegg afirma que Zuckerberg se reúne nesta semana com representantes do governo para se aprofundar na elaboração de uma regulação adequada.

Hughes pede que o Facebook seja regulado de forma mais efetiva, especialmente em termos de manipulação de dados de usuários e oferta de controles de privacidade nos seus aplicativos. Para ele, o governo já tem as ferramentas necessárias para fazer isso.

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