Facebook: novas regras não afetarão os comerciantes licenciados para vender armas, que continuarão a mostrar o seu catálogo na rede (Karen Bleier/AFP)
Camila Pati
Publicado em 30 de janeiro de 2016 às 09h47.
São Paulo - Um dos maiores mercados mundiais de armas está no Facebook. Com 1,6 bilhão de visitas mensais, a rede social é também uma poderosa ferramenta de e-commerce para vendedores de armas não-licenciados.
Desde que o presidente Obama, prometeu endurecer leis que regem vendas de armas sem licença, vendedores prometeram recorrer a transações via suas páginas no Facebook. E é justamente contra eles, que Mark Zuckerberg vai agir, segundo reportagem publicada pelo jornal The New York Times. A falta de verificação de antecedentes criminais é um dos principais problemas.
A proibição de venda de armas não deverá atingir páginas de vendedores licenciados ou de clubes de tiro, será voltada aos vendedores particulares e deve se estender ao serviço de compartilhamento de fotos, o Instagram. Vendas já banidas de produtos incluem maconha, farmacêuticos e, claro, drogas ilegais.
A fiscalização das novas regras terá o apoio dos próprios usuários, segundo a empresa que também vai receber relatórios de usuários com denúncias sobre mensagens no serviço Facebook Messenger já que o teor das mensagens não é analisado, segundo informa a reportagem.