Facegloria: em vez de oferecer um botão "curtir" nas publicações, a rede tem um botão de “amém” (Reprodução/Facegloria)
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2015 às 16h56.
São Paulo - O Facebook está tentando acabar com a popular rede social brasileira Facegloria, criada por um grupo de cristãos que se dizem insatisfeitos com postagens ofensivas encontradas no Facebook.
Segundo reportagem da CNN, a empresa de Zuckerberg enviou uma carta exigindo que o Facegloria interrompa suas atividades, sob pena de ação judicial.
O Facebook, que atualmente conta com 1,2 bilhão de usuários ativos por mês, alega que a rede brasileira está infringindo sua marca e pode confundir os consumidores.
"Como qualquer empresa, temos que proteger nossa marca", disse um porta-voz do Facebook ao CNNMoney.
Lançado em junho deste ano, o Facegloria já conta com 100 mil usuários. Em vez de oferecer um botão "curtir" nas publicações, a rede tem um botão de “amém”, que funciona com o mesmo propósito.
Além disso, a rede social mantém um controle rígido sobre o conteúdo publicado. Os administradores já baniram aproximadamente 600 palavras, conteúdo erótico ou violento e menções a homossexualidade.
O site pretende expandir seu serviço mundialmente e já registrou o domínio Faceglory.com. O cofundador Atilla Barros diz a CNN que pretende se encontrar com Zuckerberg para negociar uma parceria.
"Na minha humilde opinião, Mark é um gênio e poderia nos ajudar e até mesmo ser nosso padrinho nesta dura e longa caminhada", diz Barros à CNNMoney.
"Eu não posso negar que suas ótimas ideias foram um grande incentivo para mim, e acho que ele também não gostaria que sua rede se tornasse um lugar para pornografia e violência etc."