Mark Zuckerberg: após críticas por "comoção seletiva" por uso de recurso nos atentados de Paris, criador do Facebook se retratou (Facebook)
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2015 às 20h29.
São Paulo - Após o ataque terrorista sofrido por Paris, na última sexta-feira (13), o Facebook foi alvo de críticas após ativar o recurso de Safety Check, que permite aos usuários sinalizem que estão a salvo em áreas de conflito ou desastre.
O grande questionamento das pessoas foi com relação a uma certa "comoção seletiva", já que muitos atentados que vêm ocorrendo ao redor do mundo não tiveram a mesma atenção por parte da rede social.
Em resposta, Mark Zuckerberg publicou um comentário assumindo a falha e declarando que o Facebook iria ficar mais atento a esse tipo de ocorrência para poder ajudar o maior número de pessoas, independente de onde ocorra a tragédia.
Três dias após a declaração, a rede dá o primeiro indício de que está empenhada em atender às reclamações de seus usuários neste sentido.
O Safety Check foi ativado na última terça-feira (17) em Yola, na Nigéria, após a cidade sofrer um ataque que deixou pelo menos 30 mortos e mais de 80 pessoas feridas.
Em nova declaração, Zuckerberg afirmou que estão "trabalhando rapidamente para desenvolver critérios para a nova política e determinar quando e como este serviço pode ser mais útil".
O CEO do Facebook ainda fez um apelo aos usuários: "Por favor, não deixe que uma minoria de extremistas faça de você um pessimista em relação ao futuro".
We've activated Safety Check again after the bombing in Nigeria this evening.After the Paris attacks last week, we...
Posted by Mark Zuckerberg on Terça, 17 de novembro de 2015