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Facebook é processado por suposta violação em tecnologia de reconhecimento facial

Carlo Licata afirma que a rede social armazena seus dados biométricos sem sua autorização

FACEBOOK (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 14h57.

Um americano está processando o Facebook alegando que a rede social está violando a privacidade de seus dados biométricos. Segundo a petição, o software de reconhecimento facial da empresa “acumula secretamente a maior base de dados privada de informações biométricas do planeta”.

Carlo Licata afirma que o Facebook teria contrariado a lei específica do estado americano de Illinois ao não informá-lo, nos termos de serviço, que suas informações biométricas estavam sendo registradas e armazenadas, ou quando elas serão destruídas.

A tecnologia mencionada no processo é um serviço que o Facebook criou em 2010, chamado “sugestões de marcação”. Ela usa tecnologia de reconhecimento facial para cruzar novas fotos com outras nas quais as pessoas já foram marcadas.

Licata afirma no processo que está cadastrado no Facebook desde 2009 e que nesse período foi marcado em fotos por amigos, mas que nunca permitiu que o site coletasse ou armazenasse suas informações biométricas.

A rede social permite que seus usuários impeçam outras pessoas de marcá-las em fotos. O advogado de Licata, Jay Edelson, afirma que o serviço não deveria ser implantado sem a autorização expressa de seu cliente.

“Se ele alterasse as configurações de privacidade, isso não mudaria nada, porque o Facebook já obteve seu dados e irá guardá-los", afirma Edelson ao jornal Chicago Tribune. "Não existe botão excluir.”

O Facebook disse acreditar que o processo não tem fundamentos para prosseguir.

Fonte: Chicago Tribune

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