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Facebook e Instagram iniciam assinatura paga na Austrália e Nova Zelândia

Diante da queda nas receitas publicitárias, a empresa matriz do Facebook e do Instagram lançou um teste piloto dessa assinatura paga nesses países oceânicos antes de lançá-la em outros mercados

Meta: "Estamos disponibilizando gradualmente o acesso ao Meta Verified no Facebook e Instagram e esperamos atingir 100% de disponibilidade (LightRocket/Getty Images)

Meta: "Estamos disponibilizando gradualmente o acesso ao Meta Verified no Facebook e Instagram e esperamos atingir 100% de disponibilidade (LightRocket/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 24 de fevereiro de 2023 às 08h32.

A Meta lançou, nesta sexta-feira (24), a assinatura paga do Facebook e Instagram na Austrália e na Nova Zelândia, países que servirão de teste para esse novo serviço de verificação até então gratuito nessas redes sociais.

Diante da queda nas receitas publicitárias, a empresa matriz do Facebook e do Instagram lançou um teste piloto dessa assinatura paga nesses países oceânicos antes de lançá-la em outros mercados.

O serviço custará 11,99 dólares (61,60 reais) na web e 14,99 dólares (77,01 reais) nas plataformas móveis iOS e Android.

A partir desta sexta-feira, os usuários desses países que apresentarem seus documentos de identidade poderão solicitar um selo para garantir sua autenticidade e obter maior proteção contra falsificações, acesso direto ao atendimento ao cliente e mais visibilidade, segundo a Meta.

"Estamos disponibilizando gradualmente o acesso ao Meta Verified no Facebook e Instagram e esperamos atingir 100% de disponibilidade nos primeiros sete dias após o lançamento", disse um porta-voz da empresa à AFP.

O Meta Verified não estava disponível em Sydney no primeiro dia de lançamento, após várias tentativas de acesso ao serviço.

"Esta nova ferramenta tenta aumentar a autenticidade e segurança dos nossos serviços", afirmou o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em comunicado publicado nestas redes sociais.

Também permitirá que a Meta obtenha novos lucros de seus 2 bilhões de usuários.

Especialistas acreditam que o exército de criadores de conteúdo, influenciadores e celebridades que dependem dessas redes podem ser os principais usuários desse serviço, já que muitos reclamam das dificuldades na resolução de problemas técnicos e administrativos.

Jonathon Hutchinson, professor de comunicação digital da Universidade de Sydney, acredita que esse "serviço VIP" pode ser "uma proposta de valor para um criador de conteúdo".

Mas antes do lançamento, os usuários comuns pareciam menos entusiasmados.

"Acho que a maioria dos meus amigos vai rir disso", disse Ainsley Jade, uma usuária de 35 anos de Sydney. "Eu definitivamente não pagaria por isso, de jeito nenhum", acrescentou.

Alguns analistas também ficaram surpresos com a adoção do serviço de verificação pela Meta semanas depois de seu rival Twitter ter feito o mesmo, com resultados abaixo do esperado.

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