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Facebook desenvolve satélite e drone para levar internet a regiões pobres

A equipe faz parte da iniciativa internet.org apresentada por Zuckerberg em 2013 em parceria com Nokia, Samsung e Qualcomm, entre outras empresas.

facebook (EFE)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 06h20.

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, apresentou nesta quinta-feira o Connectivity Lab, um grupo de especialistas em informática, aeronáutica e tecnologia aeroespacial que estão desenvolvendo sistemas para levar internet a todas as partes do planeta.

Os técnicos, alguns dos quais passaram antes pela Nasa ou pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), estudam a utilização de drones e satélites capazes de transmitir sinais de internet por meio de raios laser infravermelhos.

A equipe faz parte da iniciativa internet.org apresentada por Zuckerberg em 2013 em parceria com Nokia, Samsung e Qualcomm, entre outras empresas, que ambiciona oferecer sinal wi-fi às cinco bilhões de pessoas que vivem em áreas onde se carece de infraestrutura para conectar-se à rede.

"Fizemos um bom progresso até agora. Ao longo do ano passado, só com nosso trabalho nas Filipinas e no Paraguai se dobrou o número de pessoas que consomem conexão móvel de dados com os operadores com os quais nos associamos e ajudamos três milhões de pessoas a ter acesso à internet", disse Zuckerberg em sua rede social.

O Connectivity Lab, que começou com o mesmo grupo de engenheiros que montaram a infraestrutura do Facebook, propões duas formas diferentes de abordar o problema de cobertura de internet no mundo.

Para áreas suburbanas em regiões limitadas por sua geografia o caminho a seguir é a utilização de drones propulsados por energia solar capazes de voar durante meses, que requerem pouca logística para seu lançamento e oferecem conexões confiáveis à internet.

Para regiões com baixa densidade populacional, a estratégia se centra no emprego de satélites que emitam o sinal de internet à Terra.

Em ambos casos, a conexão chegará através de raios laser infravermelhos capazes de transportar dados, uma tecnologia apelidada de FSO (Free-Space Optical Communication).

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