Tecnologia

Facebook terá reconhecimento facial em smartphones

O Facebook está comprando a Face.com, empresa especializada em reconhecimento facial, e deve incorporar essa tecnologia a seus apps para smartphones e ao próprio site

Facebook compra a empresa israelense Face.com, especializada em reconhecimento facial em smartphones e tablets (Face.com)

Facebook compra a empresa israelense Face.com, especializada em reconhecimento facial em smartphones e tablets (Face.com)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 19 de junho de 2012 às 11h22.

São Paulo – Depois de algumas semanas de especulação, foi revelada nesta segunda-feira a compra do Face.com pelo Facebook. O anúncio foi feito no blog oficial da empresa israelense. A empresa é especializada em tecnologia móvel de reconhecimento facial. No comunicado no qual anuncia a sua compra, a Face.com não dá qualquer pista acerca dos projetos que serão tocados ou as novidades irá trazer para os usuários da maior rede social do planeta. 

O post menciona apenas que “assim como nossos amigos no Facebook, acreditamos que mobilidade é uma parte importante da vida das pessoas”, e não explica mais detalhes. Uma das possibilidades é que a versão móvel da rede social finalmente possa vir a permitir a marcação em fotos enviadas aos servidores através de smartphones ou tablets.

Fundada em 2009, a Face.com já lançou dois apps de reconhecimento facial para a rede social, o Photo Tagger, que identifica os usuários em uma foto e sugere marcações, e o Photo Finder, que ajudava uma pessoa a encontrar imagens suas publicadas por amigos e que não estivessem marcadas.

A empresa também tem um aplicativo, disponível gratuitamente apenas na App Store da Apple, chamado Klik. O app de fotografia reconhece, antes e depois de capturada uma imagem, os usuários da rede social que estiverem nela. Além disso, permite marcá-los na foto no momento em que a mesma for compartilhada no Facebook. 

Suspeita-se que Zuckerberg e sua equipe tenham desembolsado entre 80 e 100 milhões de dólares pela Face.com. No começo do ano, o Facebook já havia comprado o serviço de geolocalização Gowalla e, logo em seguida, levou pra casa o popular Instagram por 1 bilhão de dólares. No começo de maio, foi a vez da Glancee, desenvolvedora de app sociais também baseados em geolocalização. 

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