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Exportações do Equador para o Brasil sobem 130%

Este fato é ''um êxito espetacular'', disse o embaixador Horacio Sevilla em Quito


	Comércio exterior: Segundo o diplomata, apesar do Brasil ser produtor de banana, ''há uma oportunidade extraordinária'' para a comercialização da fruta equatoriana
 (Justin Sullivan/Getty Images)

Comércio exterior: Segundo o diplomata, apesar do Brasil ser produtor de banana, ''há uma oportunidade extraordinária'' para a comercialização da fruta equatoriana (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 20h15.

Quito - As exportações do Equador para o Brasil aumentaram 130% em 2012 graças à venda de produtos como frutas e legumes, segundo o embaixador do país andino em Brasília, Horacio Sevilla, que destacou em entrevista à Agência Efe o bom momento das relações entre os dois países.

Este fato é ''um êxito espetacular'', disse Sevilla em Quito. ''A venda de frutas, vegetais e flores subiu muito. E estamos esperando que o mercado brasileiro se abra para dois produtos emblemáticos equatorianos: a banana e o camarão'', acrescentou.

Atualmente, estes dois produtos não podem ser comercializados com o Brasil por causa de barreiras sanitárias que o embaixador acredita que serão resolvidas antes do final do ano.

Segundo o diplomata, apesar do Brasil ser produtor de banana, ''há uma oportunidade extraordinária'' para a comercialização da fruta equatoriana, pois na sua opinião o produto de seu país é de melhor qualidade.

Além disso, Sevilla disse que espera que o número de turistas brasileiros no Equador aumente em 2013. Segundo o embaixador, o Brasil vive ''boom econômico espetacular''.

O diplomata afirmou que o governo equatoriano trabalha para aumentar o número de empresas aéreas que fazem voos diretos entre os dois países e que um acordo neste sentido já está pronto.

Sevilla disse que a balança comercial entre as duas nações é deficitária para o Equador, que compra principalmente aviões e maquinaria do Brasil.

Por isso, o governo tentará reduzir o déficit com a diversificação das exportações e o turismo. ''No comércio com um gigante com o Brasil, jamais poderemos ter uma balança comercial equilibrada'', disse o diplomata, que afirmou esperar como compensação investimentos brasileiros.

Sevilla assegurou que as relações entre ambas nações estão em um bom momento e que os países apostam na integração regional sem descuidar do resto do mundo.

O embaixador elogiou a aproximação cultural entre os dois países e destacou a exposição de cerca de 400 peças da obra do pintor equatoriano Oswaldo Guayasamín inaugurada em agosto em Brasília. 

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