Darmstadt - A Europa lançou nesta quinta-feira o primeiro satélite de seu multibilionário programa espacial Copérnico de observação da Terra, que irá fornecer imagens valiosas no caso de catástrofes naturais ou até mesmo um acidente de avião.
O satélite Sentinel-1a, que foi colocado em órbita a partir do porto espacial europeu na Guiana Francesa, às 18h02 (horário de Brasília), vai ser usado para monitorar o gelo marinho, derramamento de petróleo e uso da terra, e para responder a emergências como enchentes e terremotos.
O satélite, com uma antena de radar de 12 metros de comprimento e dois painéis solares com 10 metros de comprimento, está agora orbitando o planeta, 693 quilômetros acima da Terra.
O projeto Copérnico, para o qual a União Europeia e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) têm comprometido financiamento de cerca de 8,4 bilhões de euros até 2020, é descrito pela ESA como o programa mais ambicioso de observação da Terra até o momento.
O Copérnico foi concebido para fornecer dados que possam ajudar os formuladores de políticas a elaborar leis ambientais ou reagir a situações de emergência, tais como desastres naturais ou crises humanitárias.
O lançamento do projeto se tornou particularmente urgente depois que a Europa perdeu o contato com seu satélite Envisat de observação da Terra, em 2012, após dez anos de operações.
"O grande avanço é que agora podemos cobrir todos os lugares da Terra a cada três a seis dias", disse o diretor do programa de Observação da Terra da ESA, Volker Liebig, antes do lançamento.
"Isso costumava levar muito mais tempo com o Envisat. Se você quiser usar imagens para apoio à gestão de desastres ou para encontrar um avião, então precisamos que as imagens sejam as mais recentes." Mas ele alertou que primeiro é preciso saber mais ou menos onde um avião teria caído, o que não é o caso do jato desaparecido da Malaysia Airlines.
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1. Fúria impiedosa
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São Paulo - De acordo com um
relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (
ONU), as catástrofes ambientais causaram um prejuízo recorde de 138 bilhões de dólares para economia mundial em 2012. O furacão Sandy foi o mais caro, custando 50 bilhões para economia americana. Embora tenha assustado o mundo naquele ano, a supertempestade passou longe de ser um dos piores
desastres naturais. Veja a seguir quais foram as catástrofes naturais mais mortais e onde elas ceifaram mais vidas.
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2. Enchente e avalanche no Paquistão
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Total de mortos: 615
Em abril de 2012, por volta das 6h da manhã, uma avalanche destruiu uma das mais importantes sedes militares paquistanesas em Gayari perto da disputada geleira Siachen, matando 135 pessoas. Depois foi a vez das enchentes ceifarem mais vidas: 480 no total, entre agosto e outubro.
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3. Enchentes na Nigéria
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3/9 (Pius Utomi Ekpei/AFP)
Total de mortos: 363 Entre julho e outubro de 2012, a Nigéria viveu um desastre nacional. As enchentes que atingiram o país no período levaram caos à região afetando mais de sete milhões de pessoas. Dessas, pelo menos 2 milhões tiveram de abandonar suas casas. O balanço final de vítimas contabiliza 363 mortos.
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4. Frio e enxurrada na Rússia
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Total de mortos: 341 Fortes chuvas castigaram a Rússia em junho do ano passado. As enchentes-relâmpagos causaram um desastre sem precedentes na região sul, destruindo calçadas, casas, semáforos. Por ter ocorrido à noite, a enxurrada pegou muita gente de surpresa; algumas das 171 vítimas fatais foram eletrocutadas nas ruas, sem tempo de reagir. No fim do ano, uma onda de frio congelante matou outras 170 pessoas.
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5. Terremotos no Irã
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5/9 (Getty Images)
Total de mortos: 306 No dia 11 de agosto, dois fortes terremotos atingiram a região montanhosa de Varzeghan, Ahar e Heris, no Irã. Mais de 300 pessoas morreram e outras 3 mil ficaram feridas. No momento da catástrofe, a maioria dos homens trabalhava no campo mas as mulheres e as crianças estavam dentro de casa e foram as grandes vítimas da tragédia.
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6. Frio extremo no Peru
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Total de mortos: 252 A onda de frio que atingiu o Peru em junho de 2012 deixou muita gente doente. Comunidades pobres, onde os habitantes sofrem de anemias e outros problemas de saúde, estão entre as mais afetadas. Crianças com menos de cinco anos de idade são a maior parte das vítimas fatais. Nesse período, aumentam os casos de infecções respiratórias agudas e pneumonia.
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7. Enchente na Coreia do Norte
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Total de mortos: 169
Em julho de 2012, a Coreia do Norte enfrentou o que as autoridades chamaram de as piores enchentes em um século da história do país. A enxurrada deixou construções debaixo d´água e interrompeu o fornecimento de energia elétrica. Pior, as enchentes ocorreram logo depois de um período de seca na região, comprometendo ainda mais o fornecimento de alimento na região.
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8. Enchentes, China
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Total de mortos: 151 Após dias de chuvas torrenciais em junho, o sudoeste da China foi castigado por enchentes, que obrigaram dezenas de milhares de pessoas a deixarem as suas casas. A cidade de Chongqing teve 220 milímetros em 30 horas, um recorde de 1958.
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9. Ar irrespirável
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