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EUA tem uma 'dívida de gratidão' a Snowden, diz Assange

Sydney - Os americanos têm uma dívida de gratidão ao ex-consultor da inteligência dos EUA, Edward Snowden, porque ele levou o presidente Barack Obama a prometer uma...

Julian Assange (©afp.com / Anthony Devlin)

Julian Assange (©afp.com / Anthony Devlin)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

Sydney - Os americanos têm uma dívida de gratidão ao ex-consultor da inteligência dos EUA, Edward Snowden, porque ele levou o presidente Barack Obama a prometer uma revisão da vigilância secreta, disse o fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

O australiano Assange disse que o presidente dos EUA "validou o papel de Edward Snowden como denunciante" ao anunciar planos em que prometeu supervisão e transparência.

"Hoje foi uma vitória para Edward Snowden e seus muitos defensores," disse Assange no sábado em comentários publicados em seu site australiano.

"Como Snowden disse, sua maior preocupação era que ele fizesse a denúncia e a mudança não acontecesse".

"As reformas estão tomando forma e, portanto, o presidente e a população dos Estados Unidos e de todo o mundo têm uma dívida de gratidão com Edward Snowden".

Semans depois de Snowden vazar detalhes de como os EUA espionavam ligações pessoais e o uso privado da internet, Obama foi firme em negar qualquer abuso, mas reconheceu que ele precisava responder às preocupações crescentes.

Snowden, que fugiu para a Rússia, revelou alguns dos aspectos da vigilância dos EUA a pesquisas na internet e gravações telefônicas.

Obama, que cancelou um encontro com o presidente russo Vladimir Putin, em parte pela decisão da Rússia de conceder asilo ao ex-consultor de 30 anos, insistiu que ele sempre tentou evitar abusos no programa de fiscalização.

"Eu não acho que o Sr. Snowden foi um patriota," disse Obama.

Assange disse que, se não fosse pelas revelações de Snowden, ninguém saberia sobre os programas e nenhuma reforma teria acontecido. Ele criticou o tratamento do governo Obama aos denunciantes.

Assange está na embaixada do Equador em Londres por mais de um ano depois de pedir asilo ao país para evitar sua extradição para a Suécia, onde é acusado de supostos abusos sexuais contra duas mulheres.

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