Tecnologia

EUA proibirão dispositivos eletrônicos descarregados em voos

Americanos temem que os extremistas possam usar microcomputadores e smartphones em novas táticas para atacar aviões

Inspetores da Administração de Segurança nos Transportes dos EUA (TSA) revistam bagagens no aeroporto internacional de San Francisco (AFP)

Inspetores da Administração de Segurança nos Transportes dos EUA (TSA) revistam bagagens no aeroporto internacional de San Francisco (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 09h29.

Washington - Os dispositivos eletrônicos descarregados e incapazes de serem acionados não serão admitidos a bordo de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/avioes">aviões</a></strong> com destino aos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos">Estados Unidos</a></strong>, informou neste domingo a agência de transporte aéreo (TSA).</p>

"Durante a inspeção de segurança, os agentes poderão pedir que os proprietários liguem seus dispositivos" eletrônicos, destacou a TSA, advertindo que todos os dispositivos eletrônicos serão submetidos à vistoria.

"Os dispositivos descarregados não serão permitidos a bordo do avião. O viajante também poderá sofrer uma revisão adicional".

Os exames de dispositivos eletrônicos como microcomputadores e smartphones têm como base o temor de que extremistas possam usá-los em novas táticas para atacar aviões.

"A TSA continuará aplicando medidas para garantir a segurança dos viajantes nos mais altos níveis".

Os viajantes que chegam aos Estados Unidos procedentes da Europa e do Oriente Médio têm enfrentado uma férrea segurança aérea diante dos temores de que a rede Al-Qaeda esteja desenvolvendo explosivos indetectáveis.

As autoridades francesas e britânicas aconselharam os passageiros a prever um tempo adicional tendo em conta as novas medidas de segurança, sem precisar os novos procedimentos.

O departamento de Segurança Interna (DHS) orientou a TSA a exigir das empresas aéreas e das autoridades aeroportuárias na Europa e em outras regiões que examinem os sapatos dos passageiros com destino aos Estados Unidos e incrementem as revistas aleatórias, revelou a rede de televisão ABC News, que cita uma ameaça "diferente e mais alarmante".

O secretário do DHS, Jeh Johnson, disse na quinta-feira que se trabalha para que tais operações causem "o mínimo de transtornos possíveis aos passageiros".

Na quarta-feira passada, os Estados Unidos exigiram publicamente uma maior segurança nos aeroportos da Europa e do Oriente Médio envolvendo os voos para o território americano.

Os serviços de Inteligência estão atentos, especialmente, à Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), o braço iemenita da rede extremista. Algumas agências acreditam que a AQAP está ensinando combatentes que lutam na Síria a fabricar bombas para atacar objetivos ocidentais.

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