Tecnologia

EUA: procuradores pedem que Facebook e Twitter removam perfis antivacina

Coalizão de 12 procuradores estaduais afirma que desinformação sobre vacinas nas redes custa vidas e a recuperação econômica do país

Zuckerberg: coalizão de procuradores americanos quer perfis antivacina removidos do Facebook (Leah Millis/Reuters)

Zuckerberg: coalizão de procuradores americanos quer perfis antivacina removidos do Facebook (Leah Millis/Reuters)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 24 de março de 2021 às 16h09.

Última atualização em 24 de março de 2021 às 16h18.

Uma coalizão formada por 12 procuradores-gerais de estados americanos pediu que Facebook e Twitter cumpram com suas políticas internas e removam contas de usuários que propaguem informações contrárias à vacinação.

"A desinformação disseminada via suas plataformas tem elevado a hesitação em torno da vacina, o que irá impactar a retomada econômica e, mais importante, causar ainda mais mortes desnecessárias", disseram os procuradores em uma carta conjunta publicada pelo escritório da procuradoria de Nova York.

A coalizão de procuradores afirma que existem 12 contas, além de organizações associadas a elas, que são responsáveis por 65% do conteúdo antivacina no Facebook, Instagram e Twitter. Essas contas espalham desinformação desencorajando pessoas de tomarem as vacinas contra a covid-19.

O grupo acusa ainda o Facebook de não aplicar checagem de informações e tarjas em conteúdos com informações falsas sobre a covid-19 e vacinas que aparecem em discussões na plataforma.

A carta foi direcionada aos CEOs das duas redes sociais, Mark Zuckerberg, do Facebook, e Jack Dorsey, do Twitter.

A divulgação acontece um dia antes de os dois executivos deporem diante do Congresso americano em uma sessão sobre compartilhamento de mentiras e falsidades nas redes sociais. O CEO do Google, Sundar Pichai, também participará da audiência.

 

 

 

 

Acompanhe tudo sobre:Facebookmark-zuckerbergTwitter

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble