Tecnologia

EUA priorizam impacto do aquecimento em suas pesquisas oceanográficas

'A próxima década e além deveria ser um período de possibilidades e de avanço no campo da ciência dos oceanos, com avanços que beneficiem a sociedade e a economia'

geleira (Getty Images)

geleira (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2015 às 09h08.

O aumento do nível dos oceanos, o impacto do aquecimento em ecossistemas marinhos e a atividade sísmica ligada aos tsunamis são as prioridades das pesquisas oceanográficas americanas nos próximos 10 anos, determinou a Academia de Ciências em um informe publicado nesta sexta-feira.

"A próxima década e além deveria ser um período de possibilidades e de avanço no campo da ciência dos oceanos, com avanços que beneficiem a sociedade e a economia, não apenas no nosso país, mas no mundo inteiro", explicou Shirley Pomponi, co-presidente do comitê que redigiu o documento e diretora da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

"Esperamos que este informe, que incorpora contribuições de vários cientistas, aporte à Fundação Nacional de Ciências (NSF, na sigla em inglês) e a outras agências federais uma visão e direção estratégicas para a ciência e a pesquisa oceanográfica", acrescentou.

Os autores do informe pedem também um reajuste do orçamento federal para financiar a pesquisa oceanográfica para um nível adequado, destacando a insuficiência dos recursos de 2000 a 2014 para manter a infraestrutura científica, como a frota de navios de pesquisa, equipamentos de perfuração no mar e observatórios marinhos.

Para o ano fiscal em curso, esta quantia se aproxima dos US$ 435 milhões. Sem um aumento adequado do orçamento da ciência fundamental para a NOAA, a única solução seria reduzir o valor atribuído à infraestrutura de pesquisas, como navios, destacou o informe.

Acompanhe tudo sobre:Aquecimento globalClimaEstados Unidos (EUA)INFOMeio ambientePaíses ricos

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes