Supercomputador: montados a partir de componentes da IBM, Nvidia e Mellanox, computadores serão entre 5 a 7 vezes mais rápidos que os atualmente mais rápidos (Divulgação/LLNL)
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2014 às 14h22.
São Paulo - O Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira que está gastando 425 milhões de dólares para pesquisar computação em escala extrema e montar dois supercomputadores, que serão os mais rápidos do mundo, para pesquisas em ciências básicas e armamentos nucleares.
O Departamento concedeu 325 milhões de dólares para construir o "Summit", para o Laboratório Nacional de Oak Ridge, no Estado do Tennessee, e o "Sierra", no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia.
Outros 100 milhões de dólares serão alocados para pesquisas em tecnologias de "supercomputação em escala extrema", como parte de um programa chamado FastForward2, disse o Departamento em comunicado à imprensa.
Os supercomputadores, montados a partir de componentes da IBM, Nvidia e Mellanox, serão entre cinco a sete vezes mais rápidos que os computadores atualmente mais rápidos nos EUA.
O Summit e o Sierra vão funcionar a 150 petaflops e 100 petaflops, respectivamente, em comparação aos 55 petaflops do atual computador mais veloz do mundo, o Tianhe-2 na China, informou a Nvidia em um comunicado separado à imprensa.
A IBM construiu o primeiro supercomputador para alcançar 1 petaflop, uma medida precisa de quão rápido os computadores fazem cálculos, em 2008, também para o Departamento de Energia.
Pesquisadores do mundo todo poderão solicitar tempo de uso no Summit. A Administração Nacional de Segurança Nuclear dos EUA usará o Sierra "para garantir a segurança, confiabilidade e eficácia das dissuasões nucleares do país sem testá-los", declarou a Nvidia.