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EUA: Heroína representa "crise de saúde pública"

O Procurador-geral dos Estados Unidos qualificou nesta segunda-feira o aumento das mortes relacionadas à heroína como uma crise urgente e crescente de saúde pública

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 15h56.

O Procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, qualificou nesta segunda-feira o aumento das mortes relacionadas à heroína como "uma crise urgente e crescente de saúde pública" e defendeu que socorristas levem consigo uma droga que pode reverter os efeitos de uma overdose.

A mensagem em vídeo, publicada no site do Departamento de Justiça, reflete a preocupação do governo federal com o abuso de heroína e analgésicos. O número de mortes por overdose envolvendo heroína aumentou 45% entre 2006 e 2010, de acordo com o Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas.

O apoio público de Holder a um antídoto que possa ser usado para resgatar usuários de drogas em overdose reflete a posição do escritório de controle, que também incentivou socorristas a ter a medicação a mão. Pelo menos 17 Estados e Washington D.C permitem que a naloxona - conhecida pela marca Narcan - seja distribuída ao público. Há propostas sendo avaliadas em alguns Estados para aumentar o acesso à droga.

Defensores da naloxona dizem que ela pode salvar muitas vidas se administrada dentro de uma determinada janela. Mas críticos temem que tornar o antídoto muito acessível pode incentivar o uso de drogas.

Holder disse que a aplicação da lei está combatendo o problema da overdose, inclusive ao cortar a cadeia de suprimento que fornece ilicitamente analgésicos para viciados em drogas. Mas afirmou que é preciso um trabalho maior para prevenir e tratar o vício em drogas. "Confrontar essa crise irá requerer uma combinação de execução da lei e tratamento. O Departamento de Justiça está comprometido com ambos", afirmou. 

 

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