Galaxy Note 7: a Administração Federal de Aviação já havia pedido aos viajantes que não ligassem nem recarregassem os dispositivos nos aviões (Kim Hong-Ji / Reuters)
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2016 às 21h44.
Los Angeles - A Comissão para a Segurança dos Produtos do Consumidor (CPSC) insistiu nesta sexta-feira para que os cidadãos não usem e desliguem os smartphones Samsung Galaxy Note 7 devido ao risco de baterias defeituosas aquecerem em excesso e explodirem.
Em comunicado, a agência federal afirmou que as baterias de lítio destes dispositivos armazenam "muita energia" em pouco espaço e que quando "se reaquecem e explodem" as consequências "podem ser sérias".
"Esta é a razão pela qual a CPSC urge para que todos os consumidores que possuem um Samsung Galaxy Note 7 apaguem e deixem de carregar ou usar o dispositivo", acrescentou a nota.
Anteriormente, a Administração Federal de Aviação já havia pedido aos viajantes que não ligassem nem recarregassem esses dispositivos nos aviões devido ao mesmo risco.
As autoridades federais esclareceram que a recomendação se baseia em recentes relatórios sobre as baterias de lítio de alguns Samsung Galaxy Note 7 que chegaram a superaquecer.
A CPSC acrescentou que está colaborando com a Samsung para anunciar uma "retirada oficial" dos dispositivos "assim que possível".
"CPSC está trabalhando com rapidez para determinar se uma substituição do Galaxy Note 7 é uma solução aceitável", informou a entidade.
Essas advertências ocorrem após a Samsung Electronics ter suspendido as vendas e anunciado no dia 2 de setembro uma revisão mundial do Galaxy Note 7, o recém-lançado "phablet" da empresa, devido à presença de baterias defeituosas que chegaram a causar explosões em alguns casos.