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EUA, Brasil e Índia lideram em pedidos judiciais ao Google

Governo americano é o que mais fez solicitações, 4.601

Sede do Google: empresa não vê aumento em pedidos judiciais como surpreendente (Justin Sullivan/Getty Images)

Sede do Google: empresa não vê aumento em pedidos judiciais como surpreendente (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 17h15.

Washington - Estados Unidos, Brasil e Índia lideram a lista de países que fizeram pedidos judiciais dos usuários do Google, informou nesta terça-feira a companhia em seu Relatório de Transparência do segundo de semestre de 2010.

O Google indicou que recebeu neste período 4.601 solicitações por parte do Governo americano; Brasil, por sua parte, realizou 1.804 pedidos, e a Índia 1.699.

"O aumento não é surpreendente, já que cada ano oferecemos mais produtos e serviços, e temos um maior número de usuários", destacou a nota que acompanha o relatório.

Google também divulgou os dados sobre solicitações de retirada de conteúdo no YouTube, posts do seu serviço de blog e as discussões do Google Groups.

Igualmente, os Estados Unidos é o país que ocupa o primeiro lugar da lista, ao enviar 54 solicitações de supressão de 1.421 elementos, a maioria por difamação, dos quais o Google cumpriu com 76% desse conteúdo.

Em segundo lugar, aparece de novo o Brasil com 263 solicitações governamentais para eliminar 12.363 elementos, dos quais a empresa cumpriu 76%.

Google indicou que o aumento dos pedidos no Brasil está relacionado ao conteúdo da "campanha política presidencial do ano passado".

Em outros casos, os Governos pediram que fossem retirados conteúdos relacionados com os ministros e chefes de estado de vários países.

Índia, por sua parte, realizou 67 solicitações para bloquear 262 elementos, a maioria "críticas com ministros e altos funcionários de diferentes estados", embora Google indicou que não cumpriu com esses pedidos.

Também as autoridades italianas reivindicaram a retirada de um vídeo do YouTube "que simulava o assassinato do primeiro-ministro Silvio Berlusconi", algo que Google cumpriu de acordo com o código de conteúdos.

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