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EUA aumentam alerta sobre ataques cibernéticos

As autoridades norte-americanas de inteligência disseram em uma audiência no Senado que o país é vulnerável à espionagem cibernética e crimes cibernéticos


	Hackers: a inteligência dos EUA rastreou indícios de que os terroristas também estão pensando em realizar ataques cibernéticos
 (Simon Stratford)

Hackers: a inteligência dos EUA rastreou indícios de que os terroristas também estão pensando em realizar ataques cibernéticos (Simon Stratford)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 07h13.

Washington - Os principais órgãos de segurança contra espionagem dos Estados Unidos alertaram nesta terça-feira sobre uma ameaça crescente de ataques cibernéticos à segurança e à economia do país.

As autoridades norte-americanas de inteligência disseram em uma audiência no Senado que o país é vulnerável à espionagem cibernética e crimes cibernéticos.

Segundo eles, os ataques podem ser deferidos tanto por meios sofisticados de agressão governamental quanto por grupos de hackers criminosos e terroristas.

"É difícil exagerar o seu significado", afirmou o diretor de Inteligência Nacional James Clapper, dirigindo-se aos membros do Comitê de Inteligência do Senado.

Segundo ele, estas potencialidades "colocam em risco todos os setores" do país - desde redes governamentais e privadas até redes cruciais de infraestrutura.

O diretor do FBI, agência de investigação dos EUA, Robert Mueller, citou a segurança cibernética como algo que o mantém acordado à noite. De acordo com o diretor, estes tipos de ameaça já se comparam com o terrorismo.

Os agentes de inteligência, na descrição de um inventário anual de problemas globais, não revelaram novas iminentes ameaças cibernéticas ou tentativas não informadas anteriormente.


Mas eles ressaltaram suas advertências, usando termos normalmente reservados para as ameaças que emanam da Al Qaeda e do Irã.

Olhando para o futuro, Clapper disse que as chances de um ataque ultra sofisticado capaz de aniquilar as principais redes de computadores em todo o país são "remotas".

Os países mais capazes de realizar esse tipo de ataque - China e Rússia - não devem lançar tais ofensivas na ausência de um conflito ou uma crise, de acordo com a avaliação.

Mas, segundo as autoridades, os hackers que são relativamente pouco sofisticados podem, eventualmente, ser capazes de interromper redes inseguras de computadores que executam funções vitais - como a rede de energia.

Os ataques cibernéticos de "agentes menos avançados, mas altamente motivados" poderia fazer muito mal por causa dos impactos em redes de computadores interconectadas, concluiu a avaliação.

A inteligência dos EUA rastreou indícios de que os terroristas também estão pensando em realizar ataques cibernéticos, de acordo com a avaliação. As informações são da Dow Jones.

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