Tecnologia

Estudantes criam vaso de planta que recarrega celular; veja

A magia acontece no interior do vaso, onde a energia é criada a partir de "resíduos" da fotossíntese


	Protótipo: segundo seus criadores, vaso permite de duas a três cargas completas todos os dias, durante cinco anos.
 (Reprodução/ Youtube)

Protótipo: segundo seus criadores, vaso permite de duas a três cargas completas todos os dias, durante cinco anos. (Reprodução/ Youtube)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 25 de abril de 2016 às 18h14.

São Paulo - Em um mundo cada vez mais conectado a aparelhos eletrônicos, a pressão sobre os recursos energéticos só aumenta. Então que tal ter em casa uma pequena usina de energia para recarregar seus dispositivos tecnológicos?

Foi pensando nisso que três estudantes de engenharia da Universidade Autônoma de Barcelona e da Ramón Llull desenvolveram a Bioo Lite, um vaso de planta capaz de recarregar o celular.

O projeto inusitado baseia-se numa bateria biológica contendo microorganismos capazes de quebrar os elementos biológicos residuais (metabólitos) gerados pela fotossíntese da planta e transformá-los em energia.

Instalada no fundo do vaso, a bateria é ativada quando entra em contato com a água e a solução orgânica residual. A energia gerada é armazenada em um circuito eletrônico.

Para conectar o aparelho, basta utilizar a entrada USB camuflada em forma de pedra dentro do vaso. Segundo seus criadores, o vaso pode proporcionar de duas a três cargas completas todos os dias, durante cinco anos. 

Por meio da recém-criada startup Arkyne Technologies, os estudantes lançaram um protótipo do produto e, para viabilizá-lo comercialmente, começaram em abril uma campanha no site de financiamento coletivo Indiegogo. A um mês do final da campanha, a empreitada já ultrapassou a casa de 30 mil euros, o dobro da meta desejada.

Se a ideia parece ambiciosa, saiba que os estudantes querem ampliar o projeto, com a criação de sistemas para uso em um jardim inteiro, a fim de gerar energia para outros usos domésticos. 

Veja no vídeo abaixo detalhes do funcionamento da tecnologia: 

https://youtube.com/watch?v=5APfpfyrRNg

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