Tecnologia

Eric Schmidt, do Google, defende o Android em Barcelona

Representando o Google no Mobile World Congress, em Barcelona, Eric Schmidt fez um apaixonado discurso em defesa do Android e dos dispositivos móveis.

Eric Schmidt: para ele, os aplicativos têm de funcionar sem que sejam necessárias ordens dos humanos  (Reprodução/YouTube)

Eric Schmidt: para ele, os aplicativos têm de funcionar sem que sejam necessárias ordens dos humanos (Reprodução/YouTube)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 16h34.

Barcelona — Mesmo prestes a deixar o cargo de CEO do Google, Eric Schmidt representou a companhia no Word Mobile Congress, onde fez um apaixonado discurso em defesa do Android e dos dispositivos móveis. Segundo Schmidt, o futuro da tecnologia pessoal assistirá à inserção dos tablets e smartphones na vida dos consumidores como ferramenta para a melhora das relações humanas, saúde e educação, contrariando as costumeiras críticas que acusam os eletrônicos de afastar os seres humanos.

De acordo com Schmidt, a plataforma mais próxima do ideal é aquela que melhor conhece o comportamento dos usuários, aludindo ao encolhimento das barreiras da privacidade. Outras ferramentas chave para o futuro dos dispositivos móveis, segundo o CEO, são a computação em nuvem e a possibilidade de compartilhar instantâneamente qualquer tipo de conteúdo com amigos, colegas e internautas. A afirmação de Schmidt deu a entender que o Google está atento ao crescimento e ao potencial do Facebook e que não pretende perder a oportunidade de ter papel relevante no mercado mundial de redes sociais, apesar da pouca adoção do Wave e do declínio do Orkut..

Já em relação ao desenvolvimento de aplicações, a promessa é de produtos que eliminem a necessidade de o usuário expressar o que deseja para então ser atendido: o futuro está nas aplicações autônomas. Reforçando o discurso, Schmidt finalizou relembrando que o principal objetivo do Google é destruir o paradigma social de que a elite tem mais acesso à informação do que a massa.

Apesar dos elogios de Schmidt às operadoras europeias pelos investimentos em melhores redes, um vídeo demonstrativo do que deveria ser a principal novidade da apresentação, o Movie Studio, um aplicativo que permite editar vídeos em smartphones e tablets com o sistema Android, não pode ser exibido. A razão, ironicamente, foi a péssima conexão na mais importante feira de mobilidade do mundo. Essa já havia sido a principal reclamação do público do MWC no ano passado. 

Acompanhe tudo sobre:AndroidEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaEric SchmidtGoogleIndústria eletroeletrônicaMobile World CongressPersonalidadesSmartphonesTabletsTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes