antenas (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 06h05.
As empresas brasileiras de telecomunciações investiram cerca de 19 bilhões de reais neste ano, até setembro, com crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2013, informou nesta quarta-feira o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).
Segundo balanço divulgado pela entidade, o serviço de banda larga somava em outubro 179 milhões de acessos fixos e móveis no Brasil, crescimento de 46% sobre outubro de 2013.
"Crescer 46% na banda larga fixa e móvel, basicamente na móvel, em um período de um ano, é algo que pouquíssimos países têm feito", disse o presidente-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.
O sindicato estima que, no fim do ano, o país terá um total de 187 milhões de acessos em banda larga fixa e móvel, com crescimento de 48% ante 2013.
Até outubro deste ano, 3 809 municípios, que correspondem a 92% da população do país, contavam com cobertura de serviço móvel de terceira geração (3G), enquanto os serviços 4G alcançavam, também em outubro, 129 municípios, que correspondem a 40% da população do país.
Segundo o SindiTelebrasil, em outubro o país tinha 279 milhões de linhas de celulares habilitadas, com alta de 3% em relação ao mesmo mês em 2013. O sindicato estima que o país encerrará o ano com um total de 280 milhões de linhas.
Leilão de 4G - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) marcou para a próxima sexta-feira a assinatura dos termos de autorização para uso da faixa de 700 MHz para serviços móveis 4G.
Segundo Levy, "algumas empresas" já pagaram à agência os valores referentes às licenças, sem, no entanto, informar o nome das companhias.
Para poder assinar os documentos na sexta-feira e confirmar o resultado do leilão realizado no fim de setembro, os vencedores da disputa, Vivo, Claro, TIM Participações e Algar Telecom, precisam pagar à Anatel os valores ofeceridos em lances no certame.
A questão é que, recentemente, os vencedores do leilão questionaram os valores finais das licenças cobrados pela Anatel.
A divergência, de cerca de 200 milhões de reais somados os valores de todas as empresas, refere-se à contabilização de créditos tributários.