Tecnologia

Empresa quer colocar chip em seqüestráveis

SÃO PAULO - A americana Applied Digital Solutions pensou numa nova forma de combate aos seqüestros: implantar chips nas vítimas, que poderão ser rastreadas via satélite. De acordo com a BBC News, a empresa afirmou que seu principal público para o novo produto - adivinhem - seriam os potencialmente seqüestráveis da América Latina. Alguma coisa […]

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h19.

SÃO PAULO - A americana Applied Digital Solutions pensou numa nova forma de combate aos seqüestros: implantar chips nas vítimas, que poderão ser rastreadas via satélite.

De acordo com a BBC News, a empresa afirmou que seu principal público para o novo produto - adivinhem - seriam os potencialmente seqüestráveis da América Latina. Alguma coisa a ver com o Brasil?

A Applied é aquela empresa que está criando os chips implantáveis que conterão informações médicas das pessoas. Mas, enquanto não for liberado pelo governo americano, o VeriChip não pode ser lançado no mercado.

A BBC acha discutível o uso da tecnologia nesse nível, o que está sendo visto como "perigoso". Especialistas - como Ian Pearson, da Britsh Telecom - acreditam que aceitar este envolvimento agora significa que será praticamente impossível impedir que a mesma tecnologia seja utilizada, em um futuro próximo, para vigiar e controlar pessoas. Na última edição de INFO, o colunista John Dvorak, que revelou em primeiro lugar o teste do chip em brasileiros, afirma, como sempre polêmico, que esse tipo de iniciativa pode levar ao fascismo.

Do outro lado da discussão estão os governos e seus cidadãos que andam, senão paranóicos, bastante preocupados com as questões de segurança.

Chips que rastreiam pessoas não seriam exatamente uma novidade, diz a BBC - a mesma tecnologia já vem sendo aplicada, em alguns lugares, para a localização geográfica de animais de estimação. A matéria diz que, agora, vêm por aí sensores capazes de monitorar o sangue e o sistema nervoso (para permitir o movimento em membros do corpo danificados) e chips capazes de interpretar sensações.

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