Tecnologia

Empresa implantará chips nos funcionários para agilizar tarefas

A empresa, sediada no estado de Wisconsin, utilizará nos chips a tecnologia de comunicação sem fio e de curto alcance NFC

Empresas: a Three Square Market assegura que não colocará em risco a privacidade dos trabalhadores (Reprodução/Thinkstock)

Empresas: a Three Square Market assegura que não colocará em risco a privacidade dos trabalhadores (Reprodução/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 24 de julho de 2017 às 21h23.

Nova York - Uma empresa americana implantará microchips em alguns funcionários de modo a facilitar tarefas como abrir portas, acessar computadores, fazer cópias e compartilhar informação, entre outras funções.

Segundo publicou nesta segunda-feira o portal "The Verge, 50 empregados da Three Square Market, uma desenvolvedora de software, se ofereceram como voluntários para participar da iniciativa.

A empresa, sediada no estado de Wisconsin, utilizará nos chips a tecnologia de comunicação sem fio e de curto alcance NFC.

A iniciativa, que será lançada no dia 1º de agosto, consistirá em implantar componentes do tamanho de um grão de arroz - que custam cerca de US$ 300 - entre o polegar e o dedo indicador do indivíduo.

De acordo com a empresa, estes chips possuem sensores que, ao serem escaneados, permitirão que os funcionários acessem informações em computadores e outros dispositivos, assim como pagar compras mediante tecnologias de identificação por radiofrequência (sem a necessidade de usar cartões de crédito ou smartphones).

A Three Square Market assegura que não colocará em risco a privacidade dos trabalhadores, já que os dados armazenados no chip estarão criptografados e não poderão ser rastreados por GPS, de modo que a sua funcionalidade seria parecida à de uma chave ou cartão de acesso eletrônico.

O diretor executivo da empresa, Todd Westby, declarou ao canal "CNBC" que a implantação destes microchips é indolor e que seu uso é completamente legal, já que foi aprovado em 2004 pela agência federal de Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA).

"Acreditamos que é uma boa forma de avançar na inovação da empresa. Os chips não emitem nenhum sinal sozinhos, precisam ser lidos com qualquer objeto que tenha um leitor de proximidade", explicou Westby.

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