Na cidade do Cairo, uma pichação saúda o papel do Facebook no levante que derrubou o ditador Hosni Mubarak (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 10h02.
São Paulo — De acordo com o jornal egípcio Al-Ahram, Jamal Ibrahim decidiu dar o nome de Facebook Jamal Ibrahim à sua primeira filha devido à importância do site na organização dos protestos na praça de Tahrir. Segundo o depoimento da família ao jornal, a criança recebeu muitos presentes de jovens entusiasmados com a iniciativa.
No momento, cerca de 5 milhões de egípcios usam o Facebook. Desde o início das manifestações, no dia 25 do mês passado, 14 mil páginas e 32 mil grupos foram criados pelos egípcios na rede social. Durante os protestos, o diretor de marketing do Google para o Oriente Médio e Norte da África, Wael Ghonim, foi preso, acusado de criar a primeira página de mobilização contra o ex-presidente Hosni Mubarak no site.