Tecnologia

E3 acaba após prever futuro dos sensores para games

Principais empresas apresentaram suas novidades na maior feira de videogames do planeta

Pessoas no pavilhão da Nintendo durante a E3 testam o novo Wii U (Kevork Djansezian/Getty Images)

Pessoas no pavilhão da Nintendo durante a E3 testam o novo Wii U (Kevork Djansezian/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 17h46.

Los Angeles - A feira Electronic Entertainment Expo (E3) de Los Angeles, reunião anual mais importante do setor de games, fechou nesta quinta-feira suas portas após uma edição marcada pelas campanhas da Nintendo, Sony e Microsoft para convencer os jogadores a incorporarem seus sensores de movimento.

Até agora, os consoles como Wii (Nintendo), e os sistemas como Kinect (Microsoft) e Move (Sony) demonstraram ser muito bem-sucedidos na hora de atrair jogadores aleatórios e alavancar uma época de ouro na indústria apesar da crise econômica mundial.

Tal revolução na forma de jogar ampliou a base de consumidores dessas plataformas, mas deixou de lado o grupo que durante anos foi o principal patrocinador deste negócio, os usuários 'hardcore' que buscam videogames altamente complexos e de grande resolução.

A feira E3 2011 serviu para conferir a integração dessas tecnologias em simuladores automobilísticos como "Forza Motorsport 4" para Xbox 360, onde Kinect detecta os movimentos da cabeça do usuário enquanto está ao volante e esportivos como "NBA 2K12" para Playstation 3.

A estrela do Los Angeles Lakers Kobe Bryant foi o encarregado de conferir na apresentação da Sony na segunda-feira como os comandos Move de PS3 substituíram os tradicionais controles desse jogo de basquete.

Por sua vez, a Microsoft ataca com títulos para seu sistema sensorial (Kinect), entre os quais já apresentou "Tom Clancy's Ghost Recon Future Soldier", "Fable The Journey" e "Mass Effect 3" e se anunciou a coleção esportiva da Electronic Arts (EA), com previsão do "Fifa 12" para Kinect.

EA foi um dos pontos fortes da apresentação da Nintendo na terça-feira, onde se constatou a aterrissagem da empresa californiana no mundo do console Wii frente ao lançamento da tão aguardada segunda geração, Wii U, cujo sistema pôde ser visto pela primeira vez na feira.

O presidente da Nintendo América, Reggie Fils-Aime, comentou à Agência Efe que os desenvolvedores de EA viram o potencial para seus jogos em Wii U graças às possibilidades que oferece em duas telas e não só a do televisor para interagir com o jogo.

Em termos de hardware, Wii U foi o mais inovador apesar de Fils-Aime ter apontado que o que foi apresentado na E3 representa apenas "10%" do que será o novo console com previsão de lançamento para abril de 2012.

Os rumores apontam que o Wii terá gráficos em alta definição, contará com uma plataforma online e com um comando que já foi possível testar na feira, que tem forma de tablet, com touch screen e incorpora botões e joysticks.

A outra esperada revelação na E3 foi o console portátil herdeiro do PSP de Sony, batizado PS Vita, que estará nas lojas no final do ano com um preço de US$ 249 para sua versão Wi-Fi e US$ 299 para o modelo com 3G.

PS Vita combina serviços disponíveis em smartphones (menos o serviço de chamadas) com touch screen, microfone, câmera frontal e traseira, giroscópio com um par de joystick e vários sistemas de botões.

A estreia de PS Vita contará com dezenas de jogos que estão em produção como "Little Big Planet", "Uncharted" e "Street Fighter x Tekken".

Em paralelo, os títulos que despertaram mais atenção entre os presentes na E3 foram as próximas sequências de conhecidas sagas como "Call of Duty: Modern Warefare 3", " Assassin's Creed Revelations ", "Battlefield 3", "Gears of War 3", "Halo 4", o novo de "Tomb Raider" e "Batman: Arkham City".

Igualmente, ganharam destaque para PC a primeira amostra de "Star Wars: The Old Republic" e a aposta do Xbox "Kinect Star Wars".

Acompanhe tudo sobre:FeirasGames

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia