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Duncan pede ajuda para ampliar banda larga escolar dos EUA

Para o governo dos EUA, uma "escola conectada" deveria oferecer pelo menos 1,2 Mbps por aluno, o que dá, pelo menos, 100 Mbps por escola


	Hoje só 20% das escolas norte-americanas estão conectadas em padrões razoáveis
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Hoje só 20% das escolas norte-americanas estão conectadas em padrões razoáveis (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 16h42.

Em meio a uma sessão de encerramento com celebridades como Jennifer Lopez anunciando um novo canal (Nuvo, dedicado ao público latino, e do qual ela será a Chief Creative Officer) e roteiristas de algumas séries de sucesso na TV (The Americans, Breaking Bad, Desperate Housewives) discutindo conteúdos na TV paga, um fato chamou a atenção: a presença do secretário de educação dos EUA (equivalente a um ministro de estado no Brasil), Arne Duncan, pedindo, "por favor", ajuda aos operadores de cabo dos EUA para conseguir levar infraestrutura e conteúdo a mais de cem mil escolas norte-americanas.

Alguns dados interessantes foram trazidos pelo secretário. Para o governo dos EUA, uma "escola conectada" deveria oferecer pelo menos 1,2 Mbps por aluno, o que dá, pelo menos, 100 Mbps por escola.

Essa é a meta do governo dos EUA, que reconhece estar muito abaixo disso. Hoje só 20% das escolas norte-americanas estão conectadas em padrões razoáveis. "Isso é só o começo, porque a banda larga nos colocará desafios que nem imaginamos", disse ele, apontando casos de sucesso onde a combinação de inclusão digital com educação mudou a realidade de alunos e escolas em regiões carentes.

Ele fez três pedidos à indústria: que ajude a conectar as escolas, e que para isso "encontre soluções baratas e viáveis", que possam ser bancadas pelo governo; que ofereça conteúdos educativos aos projetos educacionais digitais desenvolvidos pelo governo; e que assegure que a conectividade não termine na escola, mas se estenda até os lares dos alunos.

Ele também ressaltou o papel da indústria de TV por assinatura em relação ao problema da violência armada dos EUA, pedindo atenção às escolhas feitas para conteúdos e jogos exibidos aos jovens.

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