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Drones vão substituir iluminação pública na Inglaterra

A ideia é que as pessoas possam chamar os drones por um aplicativo de celular e que eles as acompanhem até o destino final

Fleetlights: a iniciativa deve ser usada principalmente em áreas rurais e cidades pequenas (Reprodução)

Fleetlights: a iniciativa deve ser usada principalmente em áreas rurais e cidades pequenas (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 16h42.

Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 20h46.

Uma empresa de seguros britânica quer disponibilizar drones para iluminar o caminho de seus assegurados em áreas sem iluminação pública, os fleetlights.

A ideia é que a pessa que precise atravessar uma região sem luz possa usar um aplicativo de celular geolocalizado para chamar os drones – que virão com um holofote e a acompanharão até seu destino.

A iniciativa deve ser usada principalmente em áreas rurais e cidades pequenas, e deve ser mais econômica do que instalar postes de luz por todo o interior da Inglaterra, por exemplo.

O cliente terá a opção de chamar três drones para si, que o iluminarão por cima e pelos lados, ou de usar apenas um aparelhinho voador.

A seguradora quer, com isso, evitar que acidentes aconteçam – e, de quebra, economizar os gastos que teria com cuidados médicos.

“Acreditamos que a noção de seguros vai deixar de ser um negócio de indenização – ou seja, consertar coisas que se quebraram – para virar um negócio de prevenção e evitar que coisas ruins aconteçam”, disse Mark Evans, diretor de marketing da empresa Direct Line, à revista Fast Company.

O drones também poderão acompanhar bicicletas ou até mesmo carros em rodovias sem iluminação. A principal dificuldade foi desenvolver uma luz que seja leve o suficiente para ser carregada pelo drone, e que o GPS consiga prever o movimento do usuário – qualquer atraso na localização significa que as pessoas ficarão no escuro.

Os fleetlights estão sendo programados em código aberto, para que qualquer um possa ajudar a botar a ideia em prática. O serviço, porém, ainda está na fase de testes.

Essa matéria foi originalmente publicada na Superinteressante

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