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Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 16h44.
O empresário Marcos Vinícius Conte, proprietário do bar de Curitiba Phoenyx American Mex, que é acusado de discriminar a consumidora Juliana Cavalcante pelo Facebook a tratando como "mana" de forma pejorativa, afirmou que a troca de mensagens pela rede social no último dia 20 foi feita por um integrante da equipe do bar e que ele não teve envolvimento com o caso.
"Infelizmente aconteceu isso aí, eu estava viajando, estava fora de Curitiba, meu computador estava dentro da empresa e a pessoa tinha acesso às senhas para fazer os convites nas redes sociais e eventos, estava com problemas particulares e além de tudo havia tomado um pouco e então acabou falando o que não devia na verdade", comentou.
Juliana postou uma reclamação contra o mau atendimento recebido no bar na noite anterior. "Não é que sou chata.. mas chegar a um bar onde a entrada não é barata, ser informada pela hosttes que mesas só na área externa mas que em 1h +- poderemos ir pra área interna já não é de animar mas tudo bem ... (pensei que a área externa seria de frente pra br onde dá pra ver o salão mas ao ir pra essa tal área externa e ver que é um "puxadinho" totalmente isolado do resto do bar..", comentou em um longo post.
Logo após os comentários, o perfil que Marcos afirma ter sido utilizado por um funcionário respondeu que "esse bar não é para mana!!!". Além disso, ele sugeriu a Juliana que "se não tivesse R$ 11,00 para pagar uma cerveja" que passasse em um supermercado para comprar a R$ 3,00 e beber em casa.
A troca de mensagens ganhou grande repercussão nas redes sociais e o bar chegou a divulgar uma nota oficial se desculpando. Com a nota, assinada pelo advogado Marcello Trajano da Rocha, o bar diz que pretende "esclarecer os lamentáveis fatos ocorridos recentemente" e veiculados pela mídia social. O texto diz que "infelizmente um funcionário acessou indevidamente a conta pessoal para responder comentários de clientes". A nota ainda diz que o bar, em face deste episódio, imediatamente tomou as atitudes devidas.
A coordenadora do Procon, Cláudia Silvano, disse em entrevista à Rádio BandNews que Juliana, além de registrar a queixa junto ao Procon por causa do mau atendimento, também pode buscar a esfera judicial. "Ela pode pedir a devolução do valor pago, mas mais que isso aconselharia a buscar o Poder Judiciário e pedir indenização por danos morais", concluiu.